Um dos maiores motivos para o ânimo da torcida com a chegada de Paulo Sousa ao Flamengo é a perspectiva da equipe jogar, enfim, com Pedro e Gabigol, principais atacantes do elenco, juntos em campo. Não só o português tem um esquema predileto que admite mais um jogador de frente em relação as recentes escalações flamenguistas, como ele afirmou a intenção de utilizá-los assim logo em sua primeira entrevista.
“Em relação ao Pedro e Gabigol, penso que temos três atacantes muito fortes. Claro que só depois de trabalhar em campo vamos poder entender a capacidade de cada um. Só depois de interagirmos, vamos poder tomar decisões. Em outros clubes, integrei três atacantes”, falou o “Mister” na sua apresentação no Rubro-negro.
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Cumprindo sua intenção, Paulo Sousa escalou o Flamengo que venceu o Audax, na última quinta-feira (10), por 2 a 0, pelo Cariocão, com os camisas 9 e 21 como titulares. Mas o desempenho não foi como o esperado. O time como um todo não rendeu, mas a dupla de ataque — que na verdade era uma trinca, com Arrascaeta se juntando aos dois — não se “encontrou” em campo e foi abaixo da crítica, apesar do gol de Gabigol, que abriu o placar no finalzinho do primeiro tempo.
O Fla foi à campo num 3-4-2-1 que tanto gosta o “Mister”, uma variação do 3-4-3 que coloca antes pontas mais para o meio, logo antes do centroavante. Gabi era um desses pontas, enquanto Pedro, naturalmente, era o centroavante. A dinâmica em si fez sentido em campo, com o camisa 9 se movimentando, buscando tabelas e criando jogadas, enquanto o 21 prendia a defesa adversária e buscava infiltrações na área. Até houve uma bola enfiada por Gabigol, mas que seu companheiro, sozinho, desperdiçou.
Números são favoráveis a Gabigol e Pedro no Flamengo
Apesar do insucesso no primeiro teste, os números falam a favor da manutenção da dupla. Esta, afinal, foi apenas a décima vez que ambos começaram como titulares no Flamengo. Nesse recorte, foram sete vitórias, dois empates e uma derrota, com Gabigol anotando cinco gols, Pedro três e ambos se juntando para distribuir seis assistências, três para cada.
Além das estatísticas, a qualidade de ambos é inegável, e seus posicionamentos e estilos de jogo, ao menos na teoria, encaixam. Pode ser apenas uma questão de entrosamento, ou mesmo de ajuste de Paulo Sousa ao longo da temporada. Os rivais torcem para que seja insucesso mesmo, para os bens de suas defesas.
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