Atlético-MG e Flamengo decidem a Supercopa do Brasil, na Arena Pantanal, domingo (20) às 16h. Além da tradicional rivalidade entre os clubes, as semanas que antecederam a decisão foram recheadas de polêmicas e disputas de bastidores.



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No Posse de Bola #203, o jornalista Mauro Cezar Pereira diz que os dirigentes do Atlético-MG exageraram nas reclamações, o que acabou tirando o foco do jogo.

"Toda essa celeuma começa por causa de reclamações ridículas dos dirigentes do Atlético-MG. São umas malas pesadas enchendo o saco, só reclamando. Ninguém fala do Turco Mohamed, Paulo Sousa, Hulk, Gabigol, Nacho, Arrascaeta. Não se fala do jogo, é muito chato", afirma.

A primeira polêmica de bastidor envolveu a definição do local da Supercopa. As duas últimas edições (Flamengo x Athletico e Flamengo x Palmeiras) foram disputadas no Mané Garrincha, em Brasília, considerado campo neutro, mas o Galo afirmou que o rubro-negro teria vantagem de torcida na capital. Após negociações nos bastidores, Cuiabá acabou escolhida.

Nesta semana, mais bafafá. Apesar de o regulamento da Supercopa definir que os times devem chegar no local com três dias de antecedência, o Atlético-MG comunicou à CBF que só viajaria para Cuiabá no sábado (19) porque estava sem campo para treinar.

O motivo? O Flamengo já havia reservado o CT do Cuiabá, o único que atendia às necessidades dos times. Depois do comunicado do Galo, o clube da Gávea informou à CBF que também só desembarcaria no local da Supercopa no dia anterior à partida.

Polêmicas à parte, Mauro acredita que a final da Supercopa colocará frente a frente dois times ainda em fase de definição.



"Não tenho expectativa que seja um grande jogo, são dois times em formação, dois técnicos recém-chegados. O Flamengo troca toda hora de escalação, e o Atlético ganhou do Athletic essa semana com um pênalti esquisito, muito mal marcado."






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