Crédito: Reprodução/ESPN
O Flamengo vive momentos turbulentos nos bastidores com uma crise profunda no departamento médico, pressão da torcida e, para completar, a situação de atrito entre o técnico Paulo Sousa e o goleiro Diego Alves. O assunto foi tema de debate no SportsCenter desta sexta-feira (20).
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Para o comentarista Eugênio Leal, a diretoria rubro-negra foi omissa, uma vez que ainda não se posicionou publicamente sobre as polêmicas que agitaram o Ninho do Urubu nos últimos dias.
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Não tem nada resolvido no Flamengo porque a diretoria é omissa. Ela pode até tentar atuar internamente. Ontem, pelas informações, até o próprio presidente Rodolfo Landim esteve presente no CT, participou de reuniões, conversou com A, B, C, não participou dessa reunião com o Paulo Sousa com os jogadores. Mas é uma diretoria que não se posiciona publicamente sobre nada, absolutamente nada. E é preciso''
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É claro que os dirigentes de futebol não precisam estar diariamente na mídia. A cultura no Rio Grande do Sul é de falar sempre o técnico e o jogador após as partida, mas não é assim em todos os lugares. É importante que em momentos desse tipo, momentos pesados, importantes e de instabilidade, que uma voz do clube se posicione. No Flamengo não há posicionamento. É todo mundo se escondendo atrás das pilastras para ver o que vai acontecer'', analisou Eugênio.
Entenda toda a polêmica
Tudo começou quando o treinador rubro-negro afirmou em entrevista coletiva após a partida contra a Universidad Católica que não relacionou Diego Alves, pois o camisa 1 ainda sentia dores no púbis.
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Após o jogo contra o Botafogo, no dia seguinte, sentiu dores no púbis. O departamento médico fez ressonância médica e temos que confiar no jogador. Temos o exame para analisar, mas ouvir o que o jogador sente. Ele sentia muitas dores. Um colaborador meu fala com todos os jogadores, para ter sensações, nível de dor, se dormiu bem, dormiu mal, ir ajustando. Nesse dia de manhã, continuava a ter dores. À tarde, nosso fisioterapeuta disse que o Diego estava melhorzinho, ontem (véspera do jogo)'', disse o português.
De acordo com Paulo Sousa, como o goleiro não treinou, não podia estar entre os relacionados para o jogo.
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Normalmente o tempo que leva a recuperação não pode ser do dia para a noite ou por uma reunião que teve com Bruno Spindel na hora do almoço e que rapidamente se recuperou e estaria disponível para jogar. Os processos não são assim, os jogadores para jogar têm que treinar, (ele) não treinou desde o jogo contra o Botafogo. Se não treinou, por isso, não poderia estar relacionado", explicou Paulo.
No entanto, na conversa citada pelo treinador entre Bruno Spindel, diretor executivo de futebol, e Diego Alves, o goleiro teria falado que já estava recuperado e que teria condições de jogo.
De acordo com apuração da reportagem, Diego Alves teria falado o oposto para Bruno Spindel, dizendo que não teria condições de atuar diante da Católica por conta de uma dor.
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