Pacotão do clássico: sangue, protesto, furada, lençol e lambança no Maraca

28/7/2014 07:50

Pacotão do clássico: sangue, protesto, furada, lençol e lambança no Maraca

Flamengo e Botafogo protagonizaram clássico que começou com protesto alvinegro por atraso de salários e por pouco não termina em lambança rubro-negra

Pacotão do clássico: sangue, protesto, furada, lençol e lambança no Maraca
Na estreia de Vanderlei Luxemburgo, o Flamengo quebrou o jejum de oito partidas sem vitória, mas não deixou a zona de rebaixamento. Do outro lado, um Botafogo também em crise, com jogadores protestando abertamente contra o atraso de salários, mas aguerrido em campo, apesar da derrota. Na reabertura do Maracanã para os clubes após a Copa do Mundo, não se viu um grande espetáculo, mas um clássico recheado de jogadas duras e lances peculiares. Houve momentos de forte emoção para ambas as torcidas, especialmente nos minutos finais, quando uma lambança do zagueiro rubro-negro Marcelo por pouco não deu o empate aos alvinegros.

Com os dois times precisando dos pontos, lances ríspidos ditaram o tom de boa parte do jogo. Um deles ganhou contornos de cena de guerra, com sangue jorrando da cabeça de Zeballos após choque com Cáceres. Mas algumas jogadas exigiram aplausos da arquibancada, como o lençol de Paulinho em Bolívar.

Também mereceu destaque a atuação de João Paulo, que substituiu André Santos, que até então era titular, mas negocia sua saída do clube e chegou a ser agredido por torcedores revoltados com a posição rubro-negra na tabela. Do outro lado, destaque negativo: Edílson, cobrador de faltas oficial do Botafogo, teve péssimo desempenho nas cobranças, sem contar os sarrafos que distribuiu em campo.


Os jogadores do Botafogo entraram em campo segurando uma grande faixa em protesto contra o atraso de salários no clube. Com receitas bloqueadas em função de dívidas, o clube de General Severiano, de acordo com as inscrições, deve três meses de salários na carteira de trabalho, cinco meses de direitos de imagem - que muitas vezes compões a maior parte dos vencimentos dos atletas -, além de depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os atletas levaram a faixa até o centro do gramado, exibindo a seguinte frase para a torcida, com as dívidas ao lado: "Estamos aqui porque somos profissionais e por vocês torcedores".


Bastou o juiz apitar o início de jogo no Maracanã para o Flamengo mostrar à sua torcida que estava disposto a reverter o péssimo início de Campeonato Brasileiro que levou a equipe à lanterna da competição. Em segundos, os rubro-negros partiram do círculo central para a área alvinegra e conseguiram a primeira finalização. Éverton partiu em velocidade e chutou a gol com quatro segundos de bola rolando.


André Santos vinha sendo um dos principais alvos da ira da torcida rubro-negra com a situação da equipe no Campeonato Brasileiro e foi agredido após a goleada sofrida diante do Internacional. O lateral chegou a anunciar que a diretoria havia rescindido seu contrato, mas o clube negou. Ele segue no Flamengo, por ora, mas negocia sua saída e está liberado das atividades no clube. O substituto natural, João Paulo, deu conta do recado neste domingo. Na primeira vez que tentou buscar Alecsandro na área, a finalização foi sem direção. Na segunda, o gol que garantiu a vitória no clássico, três pontos, e dias mais tranquilos para continuar a luta para deixar a zona de rebaixamento.


Edílson é o cobrador de faltas oficial do Botafogo. Mas, a julgar pelo desempenho no clássico deste domingo, esta alcunha pode estar ameaçada. Em diversas oportunidades, ele desperdiçou cobranças que poderiam resultar em jogadas de maior perigo para os alvinegros. O jogador até tentou bons chutes, mas apareceu na partida mais pelas jogadas duras, como a entrada em Cáceres, do que pela sua função ofensiva nas bolas paradas.


No início do segundo tempo, o clássico continuava a ser bastante disputado, marcação forte, e vontade das duas equipes, sem lances de grande plasticidade. Isso até Paulinho receber a bola no meio de campo. Ele dominou e aplicou um lençol no experiente zagueiro Bolívar, do Botafogo, e só não deu sequência por conta da chegada forte de Edílson, que fez o juiz preferir apitar a aplicar a lei da vantagem.


Eram 44 minutos do segundo tempo, 1 a 0 para o Flamengo, que lutava desesperadamente por três pontos depois de oito jogos sem vitória. E faltou pouco, muito pouco, para o triunfo rubro-negro ir pelo ralo. O jovem zagueiro Marcelo, em saída de bola, se atrapalhou e entregou a bola para Zeballos, que bateu para defesa de Paulo Victor. Na sequência, Wallyson bateu em cima da zaga e, na sobra, Zeballos já estava impedido na conclusão que Wallace tirou em cima da linha. Foi a melhor chance do Botafogo na partida.

2733 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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