19/8/2014 08:24
Com Luxa, Fla foi o segundo melhor time das últimas quatro rodadas
Felipe Ximenes faz elogios ao treinador do clube da Gávea
Luxemburgo vive bom momento no Flamengo
Foto: Márcio Mercante
Rio - Em menos de um mês de trabalho, já é possível se sentir o efeito Vanderlei Luxemburgo no Flamengo. Após quatro partidas à frente do time, ele acumula aproveitamento de 75%, superior ao do líder Cruzeiro. Apenas o Internacional teve desempenho superior no período — 100%. Ou seja, se o Brasileiro tivesse começado após a chegada do treinador, o Rubro-Negro seria vice-líder. O técnico trouxe comando e referência para o grupo com a autoridade de quem entende como poucos de Flamengo.
Com Vanderlei, o time viaja dois dias antes quando joga fora. E o treinador leva sempre 23 jogadores, o máximo possível. Antes da estreia, contra o Botafogo, colocou o grupo todo concentrado e só liberou quem não estava relacionado na hora do almoço. Além de fechar a casinha em campo, ele também aglutina o grupo no dia a dia.
“Uma coisa que o Vanderlei tem que o Ney (Franco) não tinha é que ele conhece o clube. Essa coisa de ele ser rubro-negro e falar isso. Está na sua quarta passagem pelo Flamengo, participou da criação do CT. Está em casa. Isso faz diferença”, analisou o diretor de futebol, Felipe Ximenes.
Entre as pessoas ligadas ao futebol rubro-negro, parece consenso que faltava direção. Num elenco sem estrelas, mesmo que haja jogadores experientes como Leonardo Moura e Alecsandro, não tem quem possa assumir a responsabilidade nos momentos difíceis. Com Vanderlei, o grupo fica blindado. O treinador tem carcaça para aguentar o choque e serve de para-raio, embora Ximenes tente dividir méritos e responsabilidades entre todos:
“As pessoas esquecem que futebol é um jogo, depende de a bola entrar ou não. Numa instituição como o Flamengo, é errado atribuir o sucesso ou o fracasso a uma pessoa só.”
Treinador ‘ganhou’ o grupo
Em pouco tempo, Vanderlei Luxemburgo parece ter conseguido que o grupo compre a sua ideia. Segundo Everton, autor do gol da vitória sobre o Coritiba, o treinador tem pulso firme, mas ao mesmo tempo libera os jogadores para explorar suas individualidades:
“Eu nunca tinha trabalhado com ele, mas sempre tinha escutado coisas boas. Ele nos cobra muito durante os treinamentos e nos dá liberdade para buscar as jogadas individuais, nos passa confiança”, diz.
Márcio Araújo também ressaltou a mudança de filosofia com a chegada de Vanderlei: “O Ney é um grande trinador, mas os resultados não vieram. A chegada do Vanderlei foi boa, ele disse que a gente precisava mudar. A postura dele nos ajudou bastante.”
667 visitas - Fonte: O Dia
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