Quarta-feira, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, Léo Moura completou 488 jogos com a camisa do Flamengo. Apesar de ser lateral-direito, criou no clube o costume de fazer gols. No entanto, este ano, ainda não havia balançado a rede em 26 jogos disputados.

Quando Eduardo da Silva sofreu pênalti de Pedro Botelho, o Flamengo perdia por 1 a 0 e caiu sobre os pés do capitão a responsabilidade da cobrança para empatar o jogo. Léo Moura correu para a bola com a confiança de quem tem experiência de sobra no clube para empatar o confronto naquele momento.

- O Mugni tinha pego a bola, mas o Vanderlei pediu para eu bater. Fui comunicar a ele. Eu tinha treinado e, graças a Deus, deu tudo certo. Na hora de bater é preciso ter confiança, sangue frio. Ele é um bom goleiro, pega pênalti, tanto que acertou o canto. Mas bati forte e tive a felicidade de fazer o gol - afirmou Léo Moura.

Ao acertar a cobrança de pênalti, o jogador encerrou um longo jejum sem fazer gols pelo Flamengo. Foram 35 jogos passando em branco. O último havia sido marcado no dia 23 de outubro do ano passado, seu aniversário, na goleada por 4 a 0 sobre o Botafogo, pela Copa do Brasil, também de pênalti.

- Fazia um tempinho. Pelo Brasileiro, acho que o último foi contra o Internacional (vitória por 2 a 1, no dia 10 de outubro do ano passado). Foi bom voltar a fazer um gol em um momento como esse - comentou o jogador.

Acostumado com a torcida do Flamengo, onde joga desde 2005, Léo Moura considera o momento ideal para uma boa sequência do time. Principalmente nos jogos disputados no Maracanã. Nos últimos três duelos no estádio, foram três vitórias, todas com grande participação das arquibancadas.

- A torcida está junto com a gente, mostrando confiança. Vamos continuar fazendo o melhor para trazer ainda mais torcedores para o Maracanã - afirmou Léo Moura.