Wright criticou árbitro por não parar o jogo após empurrão de Fred (Foto: Reprodução)
A arbitragem do Campeonato Brasileiro é questionada a cada rodada, e mais uma vez lances polêmicos decidiram jogos da competição. Duas dessas jogadas foram capitais nos clássicos entre Flamengo e Fluminense (1 a 1) e Corinthians e São Paulo (3 a 2), no último fim de semana, e o ex-árbitro José Roberto Wright, membro da Academia LANCE!, avaliou os episódios que terminaram em gols nas duas partidas.
No Rio, a principal reclamação é o empurrão de Fred no zagueiro Chicão, no lance do gol que deu o empate ao Flu. No início da jogada, o camisa 9 tricolor coloca as duas mãos nas costas do atleta rubro-negro para se livrar da marcação e cabecear sozinho. Para Wright, a falta deveria ter sido marcada a favor do Flamengo.
- Se você comete um empurrão ou agarrão com a bola parada, o árbitro não tem o que fazer, além de repreender disciplinarmente. É um lance difícil, mas, para mim, quando a bola está em jogo, o Fred continua o movimento do empurrão. O árbitro deveria ter parado o lance e marcado falta a favor do Flamengo - cravou.
Carrinho de Álvaro Pereira em Guerrero foi faltoso (Foto: Reginaldo Castro/ LANCE!Press)
Sobre o Majestoso, nada de polêmica. O especialista afirmou que a falta de Álvaro Pereira em Guerrero foi clara, e a arbitragem acertou ao dar o pênalti a favor do Timão:
- Caso ele tocasse intencionalmente na bola, não seria pênalti. Mas ele fez um movimento de infração por atropelar o adversário. O toque na bola, no caso, foi secundário pelo ângulo da jogada e a forma como o jogador do São Paulo disputou o lance. Por isso, ele fez a falta - disse.
Wright aproveitou para comentar também sobre a recente superexposição da arbitragem. Para o ex-árbitro, o Brasil precisa dar tempo para que uma renovação seja feita na área:
- Na minha opinião, a arbitragem é criticada no mundo inteiro, a Copa do Mundo foi uma prova de como a arbitragem está sendo mal tratada. Teorizaram a formação do árbitro e não estão ensinando as jogadas, a dinâmica do jogo. No caso do Brasil, o grande problema é que existe a necessidade urgente de uma renovação, e não é de uma hora para outra que se consegue isso.
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