Eduardo Silva teve o nome cotado para assinar com a Fiorentina após a Copa do Mundo, mas o jogador acabou saindo do Shakhtar Donetsk para fechar com o Flamengo. “Desde que assinei, não penso mais em clube nenhum. É o sonho de todo jogador estar no Flamengo”, disse Eduardo, em entrevista exclusiva. Atualmente a Viola vive uma carência de atacantes, com Rossi, Gomez e Joaquim afastados por lesão, e seria o momento ideal para a contratação do brasileiro. Confira a entrevista com o jogador na íntegra:

Após um longo período jogando na Europa, qual a maior dificuldade para voltar a jogar no Brasil?

Eduardo Silva: O clima, sem dúvida. Na Europa é bem diferente, mais fresco.

Por que o Flamengo, o time com maior torcida no Brasil?

ES: Quando tive a oportunidade, não pensei duas vezes. Vestir essa camisa é o sonho de todo jogador brasileiro. É o maior clube do Brasil, então quando recebi a proposta, não queria saber de outra coisa.

Qual foi o motivo de não ter renovado com Shakhtar? O clube te procurou para renovar ou foi uma decisão conjunta?

ES: Meu contrato tinha vencido, o clube me ofereceu para renovar, mas não fiquei por causa dos problemas políticos no país. Esta foi uma das principais razões. Construí uma bonita história lá e agradeço por tudo o que o clube me proporcionou.

Com seu passe livre na Itália se falou muito da Fiorentina como possível destino. Houve proposta?

ES: É verdade. Conheço a história da Fiorentina e respeito sua tradição, mas não houve proposta. Desde janeiro, vi que alguns clubes estavam atrás de mim, mas não passou de especulação.

O que acha que dificultou sua ida para o futebol italiano?

ES: Não recebi proposta, foi tudo especulação. Todos sabem que a Itália tem um grande campeonato e grandes clubes. Seria um imenso prazer atuar lá, mas o Flamengo veio de maneira concreta e, desde então, não quis mais saber de clube algum.

Outros clubes italianos te procuraram diretamente ou através de seu empresário?

ES: Não tenho empresário. Vieram alguns empresários atrás de mim para falar de campeonatos, times e oportunidades, mas nada oficial.

Abrir mão de jogar pela seleção da Croácia significa vontade de encerrar sua carreira aqui no Brasil? Ou aceitaria eventuais propostas para voltar a jogar em clubes europeus?

ES: Vou me aposentar quando tiver que ser, não penso nisso ainda. Estar no Brasil e no Flamengo é uma oportunidade que surgiu hoje e pretendo ficar o maior tempo possível. Tenho 31 anos e está cedo para falar em aposentadoria.