Estádio Vivaldo Lima foi palco dos dois clássicos entre Flamengo e Vasco (Foto: Divulgação)

Se nos últimos anos o Flamengo teve bom retrospecto no cenário carioca, Manaus não é um estado que traz grandes recordações quando o assunto é clássico. Tendo enfrentado duas vezes o Vasco no Amazonas (em 1980 e 1996), o Rubro-Negro sofreu dois reveses no estádio Vivaldo Lima. Ambos os jogos não eram oficiais, mas sim amistosos criados para fortalecer a marca de ambos os clubes na Região Norte do Brasil.

Em 80, o Gigante da Colina venceu por 1 a 0 pelo Torneio Amistoso José Fernandes. Na ocasião, o time que era comandado por Raul, Zico e Cláudio Adão sucumbiu ao Vasco de Emerson Leão com gol Zandonaide ainda no primeiro tempo. Em 1996, com Djair, Nélio e Marques outro revés, desta vez por 3 a 2, diante de um Cruz-Maltino com Carlos Germano e Juninho Pernambucano, campeões brasileiros em 97 e da Libertadores de 98.

- Estava lá no Vivaldão para o jogo de 1996. Eu queria ver o Nélio, porque diziam no rádio que ele era um grande jogador. Até que ele jogou bem, mas aquele time do Vasco era um timaço. Meu filho Marlos virou vascaíno depois de ir nesse jogo - afirmou o comerciante Cleysson dos Santos, de 71 anos.

FLAMENGO E BOTAFOGO JÁ JOGARAM FORA DO RIO DE JANEIRO

Não é nenhuma novidade para Flamengo e Botafogo se enfrentarem fora do Rio de Janeiro. Em 1995 e 1996, em jogos também válidos pelo Campeonato Brasileiro, as duas equipes rumaram para Fortaleza, no Ceará, onde fizeram dois jogos muito interessantes. No primeiro encontro, o Rubro-Negro tinha o "melhor ataque do mundo" e no segundo Túlio Maravilha vivia a melhor fase da carreira. Dois autênticos confrontos de elite.


Flamengo tinha o que era chamado de melhor ataque do mundo, em 1995 (FOTO: Divulgação)

Em 95, o embate acabou pendendo para o lado do Botafogo. Com gols de Túlio Maravilha, Gonçalves, Marcelo Alves, o Glorioso não tomou conhecimento de Romário e Edmundo e venceu por 3 a 1. Na ocasião, o Baixinho era o melhor jogador do mundo e Edmundo uma estrela consagrada no cenário brasileiro. No ano seguinte, foi a vez do Rubro-Negro dar o troco por 2 a 0, gols de Bebeto e Iranildo. Depois disso, os times nunca mais se enfrentaram fora do Rio de Janeiro.