Jogo a Jogo: a eterna gangorra dos comandantes no Brasileirão

29/6/2015 07:40

Jogo a Jogo: a eterna gangorra dos comandantes no Brasileirão

Marcelo Oliveira imprime estilo Cruzeiro bicampeão na goleada do Palmeiras, e Roger deixa Grêmio mais aguerrido. Osorio e Luxa vivem fases nebulosas

Jogo a Jogo: a eterna gangorra dos comandantes no Brasileirão
Quem viu o Palmeiras deste domingo golear o São Paulo de forma impecável na 9ª rodada do Brasileirão e olhou para o banco de reservas percebeu a semelhança. Ali estava Marcelo Oliveira, na sua segunda partida comandando a equipe. Em campo, a rapidez nos contra-ataques, com muita movimentação no meio-campo, toques objetivos, laterais eficientes no apoio, jogadas ensaiadas na bola parada. Parecia o Cruzeiro bicampeão brasileiro de 2013 e 2014, guardadas as devidas proporções. A outra coincidência? No lado esquerdo do campo, Egídio, até melhor na fase Palestra, dando assistência para três dos quatro gols do Verdão. Mas ainda há muito o que fazer. O time está em 11º lugar, com 12 pontos ganhos.

Do outro lado, Juan Carlos Osorio experimentava pela primeira vez o dissabor de um resultado massacrante diante de um rival. O São Paulo passou longe do que o técnico sonha como equipe-padrão. Time estático, com maior posse de bola mas abusando de passes errados. A falta de força. Mas o Tricolor está bem na tabela. Com 17 pontos, ainda ocupa o G-4. E vê se aproximarem mais dois tricolores: o carioca, relembrando o time de guerreiros na virada por 2 a 1 sobre o Goiás, e o gaúcho, com outro comandante em ascensão: Roger Machado faz o time encurralar os adversários no começo para garantir o resultado. Foi o que conseguiu contra o Avaí, nos 2 a 1 na Ressacada. A terceira vitória seguida contrasta com a segunda derrota consecutiva de Vanderlei Luxemburgo, que tirara o Cruzeiro do limbo e agora, com o revés por 1 a 0 frente ao Coritiba, vê um caminho árduo pela frente. Numa rodada em que o Sport manteve a liderança com empate cedido no fim para a Chapecoense, os comandantes vivem gangorra.



O jogo em 140 caracteres
É incrível: o Avaí é freguês do Grêmio jogando em casa. Das sete partidas disputadas na Ressacada, sofreu a quinta derrota - ganhou só duas.

O gol de Pedro Rocha, primeiro do Grêmio, aos 37 segundos, após lançamento de Douglas, é o mais rápido até agora neste Brasileirão.

O atacante Rômulo perdeu uma chance clara de empatar a partida para os avaianos ao cabecear para fora, aos 44 minutos do segundo tempo.


O empate heroico com o São Paulo em pleno Morumbi foi bastante comemorado pelo AVAÍ. Mas bastou uma rodada para a volta à velha e triste realidade. Com três desfalques, e sobretudo sentindo a falta do maestro Marquinhos, o time, em plena Ressacada, demorou 38 minutos para finalizar a gol. Não poderia sair com outro resultado a não ser a derrota. A pressão no segundo tempo - diminuiu o placar numa cobrança de pênalti com direito a repetição por invasão - até levou problemas à zaga gremista, mas faltaram organização e qualidade. Com 12 pontos ganhos, continua afastado dos que brigam contra a degola. Mas apenas cinco foram conquistados em casa - uma só vitória, sobre o Fla. Ou seja: vai precisar melhorar muito seu desempenho em Santa Catarina para ficar na Série A.


Assim como já acontecera contra o Corinthians, o GRÊMIO conseguiu fazer dois gols em menos de 10 minutos - o primeiro foi com menos de um minuto - e segurou o resultado até o fim. Mas voltou a sofrer pressão, sobretudo na etapa final. A queda de rendimento foi minimizada por Roger Machado, que preferiu elogiar o crescimento dos jovens jogadores, como Luan e Pedro Rocha. A dupla é a personificação do estilo "intenso" que o técnico tanto procura. Os garotos marcam sob pressão, têm velocidade e repertório de dribles. Além disso, estão marcando gols. O Tricolor gaúcho chega à sua terceira vitória consecutiva, a primeira fora de casa, jogando cada vez melhor e com promessa de evolução. Com mais sequência, tem tudo para brigar pelo título brasileiro ou ao menos o G-4.



O jogo em 140 caracteres
Já são 16 partidas do Sport sem perder na Série A do Brasileiro. Além das nove disputadas, o Leão não perdeu as sete últimas de 2014.

Se Bruno Rangel brilhou pela Chape, não se pode dizer o mesmo de Edmilson, que perdeu duas boas chances e continua sem marcar.

O Leão ganhou duas baixas consideráveis para a próxima rodada, contra o Inter: Diego Souza e Wendel levaram o terceiro cartão amarelo.


Faltou pouco para a insegurança começar a se instalar na CHAPECOENSE. Uma segunda derrota em seus domínios aumentaria a pressão sobre o time, que fora de casa conseguiu apenas uma vitória, sobre o Cruzeiro, na rodada anterior. Para isso, brilhou a estrela do técnico Vinícius Eutrópio ao lançar Bruno Rangel aos 32 da segunda etapa. O atacante, um dos heróis do acesso da Chape à Série A em 2013, liderou a reação e marcou o gol do empate aos 42 minutos. O resultado não chega a ser maravilhoso, mas devolve um pouco a confiança do clube na Arena Condá. O mando de campo é importante para o time pontuar e, assim, cumprir o principal objetivo até então - fugir do rebaixamento. Com 12 pontos, fica por ali, no grupo intermediário, e respira ainda sem grandes problemas.


O SPORT é daqueles que não quer saber se está em casa ou fora. No começo, parte para cima do adversário até conseguir a vantagem. Foi assim em Chapecó, numa bela jogada ensaiada. Bem treinado por Eduardo Baptista, o Leão tinha a vitória garantida nas mãos até o fim da partida. Mas o recuo no segundo tempo foi fatal. O empate nem foiruim - acabou mantendo o time na liderança e tem sido o resultado como visitante. Mas se quiser brigar por título - e o bom início, além dos reforços conseguidos, sugere certa ambição do clube nesta temporada -, vai ter não só que vencer na Ilha do Retiro, mas também fora. Até porque a sequência a partir da 12ª rodada será indigesta - Atlético-MG (F), Palmeiras (C), São Paulo (C). Grêmio (F), Cruzeiro (C), Atlético-PR (F) e Corinthians (F). É bom arrancar na frente.



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O público na Arena Corinthians nesse sábado à noite de 14 graus em São Paulo foi de 24.786 pagantes. Renda da partida: R$ 1.252.246,25.

Além de Love, o meia Renato Augusto foi outro destaque na vitória, arriscando chutes a gol e dando bons passes - 31 certos dos 36 no jogo.

Thiago Heleno vinha bem no Figueira, mas contribuiu com a derrota ao não acompanhar Love no 1º gol e cometer pênalti que gerou o 2º.


O torcedor do CORINTHIANS deve estar se perguntando, depois da terceira vitória neste Brasileirão: por que não ser o time do segundo tempo? Foram 45 minutos bons. Com toques rápidos, envolventes, Malcom e Luciano bastante presentes, a bola chegava para Love. E o atacante novamente decidiu, ao marcar um gol em jogada bonita, com toques de primeira, e sofrer o pênalti no segundo. Mas o Timão do primeiro tempo se assemelha com o que enfrentou o Santos e tem aparecido muito neste Brasileirão: mesmo com armação mais ofensiva neste sábado - um volante, dois meias e tres atacantes -, fica amarrado e possibilita ao adversário conter a pressão. Do sonolento para o ligado é a mágica que Tite precisa transformar em realidade. Colado no G-4, dá para crescer e sonhar com título.


É aquela velha história. Enquanto o adversário não acorda, o FIGUEIRENSE até gosta um pouco da partida. O time no primeiro tempo soube marcar bem, impedir os avanços do Corinthians e, de certa forma, controlou o jogo e encaixou contra-ataques. Mas é só sofrer uma pressão monstruosa que se assusta. Aí os velhos defeitos aparecem. Preso, amarrado, estático, fica sem bola para jogar. Aí vem mais uma derrota, apesar de ainda ter marcado um gol num lance isolado, num lançamento longo que pegou a zaga do Timão desatenta. Ou seja, mais uma vez se aproveitando de uma falha. O que é pouco para quem quer fugir de um rebaixamento. Com nove pontos ganhos e sem vencer há três rodadas, fica cada vez mais claro: a equipe terá dificuldades de sair daquela zona perigosa.



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O público presente ao Mineirão de 55.987 torcedores (renda de R$ 1.583.045) é o maior deste Brasileirão. A partida foi às 11h da manhã.

Leonardo Silva marcou seu 21º gol com a camisa atleticana e esquentou a briga com Rever, com 22, para ser o maior zagueiro-artilheiro do clube.

O JEC continua sem bater o Galo. No geral, foram apenas quatro jogos disputados entre Atlético e Joinville, com três itórias mineiras e um empate.


A apatia mostrada pelo ATLÉTICO-MG foi um contraste na sua volta ao Mineirão lotado. A Massa esperava uma atuação pelo menos perto da que levou o time à vitória sobre o Flamengo no Maracanã, semana passada. Mas o Galo teima em ser bipolar. Menos brigador, irritou o técnico Levir Culpi, preocupado com a inconstância. A boa notícia é que, mesmo sem atuar bem, venceu, até porque fica mais fácil diante de um adversário bem fragilizado na tabela. Mas é daquelas vitórias em que o vitorioso, no fundo, está pedindo para levar o empate. A sorte é que a torcida não entregou os pontos, apoiando a equipe o tempo inteiro, e Leonardo Silva novamente usou a cabeça para garantir mais três pontos que mantêm os mineiros ali, no grupo de cima, com 17 pontos ganhos. Mas falta aquela arrancada.


Essa é aquela rodada em que o JOINVILLE, decididamente, entra em campo sabendo ser quase impossível sair com um pontinho sequer debaixo do braço. Enfrentar o considerado favorito ao título diante de um Mineirão lotado fez o JEC armar uma retranca daquelas de pôr o time inteiro atrás da linha da bola. O contra-ataque não encaixava de jeito nenhum. Depois do gol sofrido na bola aérea, os catarinenses até se soltaram mais. Chegaram a mandar uma bola na trave. Mas na segunda etapa faltou mais agressividade, e a saída de Lucas Crispim, principal articulador das jogadas, logo aos 7 minutos, num choque de cabeça com Carlos Cesar, atrapalhou. De resto, os problemas de sempre. Após a primeira vitória conquistada semana passada, diante do Goiás, o retorno à dura realidade da ladeira abaixo.



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O lateral-esquerdo Egídio, pupilo de Marcelo Oliveira no Cruzeiro, deu três assistências nos gols do Palmeiras e foi o melhor no Choque-Rei.

O público pagante na Arena Palmeiras na tarde deste domingo foi de 29.233 torcedores. A renda da partida totalizou R$ 1.989.100,00.

O técnico do São Paulo, Juan Carlos Osorio, foi expulso do banco de reservas no intervalo da partida, por reclamação com arbitragem.


Treze minutos do segundo tempo. O PALMEIRAS já vencia por 2 a 0 quando o São Paulo pressionava. Num contra-ataque, Dudu rolou para Arouca, que via Egídio rápido pela esquerda. O lateral centrou rasteiro para a entrada em velocidade de Rafael Marques. O toque preciso para o fundo das redes levou à euforia o técnico Marcelo Oliveira. O quarto gol também teve participação do lateral, seu comandado no Cruzeiro. E qualquer semelhança com a Raposa bicampeã brasileira não é mera coincidência. O técnico já dá uma cara ao time. Jogadas ensaiadas de bola parada, contragolpes fulminantes, laterais avançando com cobertura, marcação iniciada pelo ataque... O Verdão é outro neste Brasileirão na segunda partida sob o comando do novo treinador. Com 12 pontos, vai dar o que falar ainda.


Como ter 64% de posse de bola e levar uma goleada de 4 a 0 para o maior rival? O técnico do SÃO PAULO, Juan Carlos Osorio, deve estar se perguntando por que as peças boas do time ainda não se encaixaram. O Tricolor até se manteve no G-4, com 17 pontos, mas o massacre na Arena Palmeiras mostra a necessidade de ajustar muita coisa. A equipe teve até chances de marcar. Mas faltou pontaria ao ataque. Uma bola na trave de Pato e três chutes errados de Michel Bastos são emblemáticos. Os passes errados que propiciavam os contra-ataques do Palmeiras pegavam a defesa, mal armada, cheia de buracos. A falta de força, de punch, é notada pelo desempenho apagado de suas estrelas - o pouco notado Ganso é o exemplo clássico de que não basta talento. Vontade também importa.



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A última vitória da Ponte sobre Furacão tinha sido no 1º turno do Brasileiro 2005: Placar de 1 a 0, dia 24/04/2005, Arena da Baixada, gol de Kahê.

Autor do gol e destaque do Furacão na partida, o atacante Nikão é o goleador da equipe neste Brasileiro, com quatro marcados até agora.

Biro Biro ganhou nota 8,5 no Troféu Armando Nogueira. Deu assistências para os gols, dribles e arrancadas. Saiu extenuado e foi ovacionado.


A PONTE PRETA reencontrou neste domingo a vitória depois de três rodadas com uma novidade: mudou seu protagonista. Antes sensação do Campeonato Brasileiro, nas primeiras rodadas, o meia Renato Cajá, bem marcado agora pelos adversários, tem mostrado queda de rendimento. Contra o Furacão, marcou um gol, mas foi pouco notado. O destaque foi o veloz Biro Biro, com duas assistências. Aliás, na derrota para o Flu, a única sofrida, a Macaca não pôde contar com o jogador e sentiu muito sua falta. O fato é que o atacante infernizou a defesa adversária, principalmente no segundo tempo, pois o primeiro foi irreconhecível da equipe. O fato é que a Ponte precisa realmente se reinventar a cada rodada para manter o fôlego na competição. Em oitavo, com 16 pontos, continua bem na briga de cima.


Jejum de vitórias é mortal neste Brasileirão. Vai transformando líderes em coadjuvantes a cada rodada. Outrora na ponta da tabela, o ATLÉTICO-PR já passa três rodadas sem somar três pontos de uma vez. Foi caindo, foi caindo. De líder, passou a terceiro colocado, e agora está na sexta posição, com 16 pontos. Nada que desespere. Ainda há tempo de se recuperar. Mas é necessário não cometer os erros da primeira etapa no Moisés Lucarelli, quando dominou a partida, abriu o placar com Nikão e perdeu a oportunidade de ampliar o placar quando a Ponte ainda estava perdida. Hernani e Walter, principalmente, devem estar se lamentando muito pelas chances desperdiçadas - em toda a partida, o Furacão teve seis, contra quatro da equipe mandante.



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Rodrigo Ramos, cria da base do Coxa, 20 anos, fez sua estreia como titular e profissional. Deu assistência para o gol de Rafhael Lucas.

O atacante camaronês Joel, que entrou no segundo tempo no Cruzeiro no lugar de Willian, fez sua primeira partida contra o ex-clube.

Estreante no Coritiba, Kleber Gladiador, enquanto esteve em campo, simplesmente errou todos os quatro passes que deu na partida.


Sabe aquela vitória que não resolve muito a situação na tabela mas é aquele passinho à frente com uma ponta de esperança? Foi essa sensação vivida pelo CORITIBA no Couto Pereira neste domingo. Ainda que o time continue no Z-4, em 18º, com 7 pontos ganhos, quebrou uma sequência nada boa de seis partidas sem vencer. Pode não parecer muito, mas renova os ânimos. Ainda mais se for levada em conta a boa atuação no empate com o rival, o Atlético-PR, na Arena da Baixada, na rodada anterior. Progressos surgem, ainda que o primeiro tempo da partida tenha sido um dos mais sofríveis deste Brasileiro. Lúcio Flávio e Esquerdinha, dois dos reforços que chegaram, vão aos poucos se encaixando. Kleber Gladiador fez estreia discreta. Rafhael Lucas, que o substituiu, acabou marcando o gol da vitória. Ney Franco, que não conseguiu Léo Moura, espera por mais reforços. É hora de reagir.


O começo de Vanderlei Luxemburgo no CRUZEIRO foi arrasador: três vitórias que tiraram o time da parte de baixo da tabela. Mas agora o técnico acumulou a segunda derrota seguida, e a Raposa, estacionada nos 10 pontos, volta a se aproximar da zona da degola. Luxa tem bom material humano, mas com dificuldades de voltar a apresentar o futebol da campanha do bicampeonato brasileiro 2013-2014. Willian, por exemplo, perdeu ao menos dois gols na segunda etapa que poderiam ter resolvido a partida. O uruguaio Arrascaeta, em sua estreia com o novo comandante, ficou bem atrás do destaque daquela campanha, Everton Ribeiro. Damião caiu em relação aos jogos da rápida reação cruzeirense. Na defesa, Manoel falhou muito. Não se sabe ainda os rumos da equipe celeste na competição



O jogo em 140 caracteres
A torcida do Goiás parece desestimulada com a campanha do time. O público pagante foi de 2.419 torcedores, com renda de R$ 87.850,00.

Faz sete anos que o Flu não perde para o Goiás em Goiânia pelo Brasileirão. A última vez aconteceu em 06/07/08: Goiás 1 a 0, gol de Iarley.

O lado negativo na vitória do Flu: a atuação de Gum. Além de falhas infantis, ainda cometeu pênalti e acabou expulso. Foi o pior em campo.


Aquele GOIÁS com início surpreendente no Brasileirão, frequentador do G-4, parece que não volta mais este ano. As cinco rodadas sem vencer aumentaram a pressão neste domingo no Serra Dourada. O Esmeraldino começou até melhor na partida e abriu o placar, com Erik, um dos poucos que se salvaram, relançado pelo novo treinador, Augusto César. Teve chances de ampliar, com o pênalti em jogada também criada pelo atacante. Mas Felipe Menezes desperdiçou. E mesmo com um jogador a mais em campo, o nervosismo imperou. Permitiu a virada do Fluminense e depois buscou a reação no desespero, à base do conhecido chuveirinho (bolas alçadas na área). Tinha que dar errado. Estacionado nos 9 pontos, cai para 15º e, agora com jejum de seis partidas, certamente brigará para não cair.


Vitória daquelas para o torcedor tricolor bater no peito. Sim. Com direito a virada, dois jogadores a menos (Gum, expulso, e Vinicius, contundido) e pênalti defendido por Cavalieri, herói da partida. Está de volta neste Brasileirão o FLUMINENSE guerreiro de outros anos. E justamente com esses 2 a 1 a equipe assume o terceiro lugar na tabela, com 17 pontos ganhos, e entra efetivamente na briga pela liderança - está a dois pontos do líder, o Sport. Não importa se tecnicamente o time ainda ficou devendo. Na rodada anterior, havia tirado a invencibilidade da Ponte Preta no Maracanã. Aos poucos, o técnico Enderson Moreira dá mais corpo. A defesa ficou mais sólida, o meio-campo tem base boa com Vinicius, Wagner e Gerson. E na frente os gols acabam saindo. O Flu promete mais no Brasileirão.



O jogo em 140 caracteres
Desde a temporada de 2006 o Vasco não conseguia vencer o arquirrival por duas vezes seguidas: os resultados foram 2 a 1 e 1 a 0.

O time do Flamengo entrou com uma homenagem na camisa a Carlinhos, ex-jogador e técnico morto: "Carlinhos eterno" era a inscrição.

O Clássico dos Milhões arrastou só 14.010 pagantes - havia 16.602 presentes na Arena Pantanal. A renda foi de R$ 1.154.950,00.


O VASCO venceu. Demorou nove rodadas para isso acontecer. E teve que ser fora do Rio, na Arena Pantanal, em Cuiabá. E teve que ser em cima do maior rival, o Flamengo. E teve que ser na estreia do técnico Celso Roth. E teve que ser numa partida em que os piores momentos superaram os melhores. Mas não importa. O jejum incomodava. E se as críticas à qualidade técnica do jogo prometem fazer eco durante toda a semana, há de se elogiar uma coisa: o gol de Riascos foi num belo peixinho aproveitando o cruzamento de Madson, pela direita. Foi talvez o único lance plástico desse clássico que, ao menos, serviu para os cruz-maltinos deixarem a lanterna nas mãos do Joinville. Com seis pontos ganhos, ainda falta muito para Roth tirar a equipe do CTI e fazê-la ter vida longa na competição.


Nem Emerson Sheik melhorou o FLAMENGO. O experiente atacante só experimentou o sabor da derrota nas duas partidas que disputou. E certamente percebeu que, enquanto Guerrero não chegar, ficará solitário na luta para tentar tirar o clube da zona de rebaixamento. O técnico Cristóvão já começa a sentir a pressão com apenas seis partidas no comando. As quatro derrotas e apenas duas vitórias mostraram um time ainda sem padrão, confuso, com muitas falhas na defesa e um meio-campo sem a menor criatividade. O ataque sofre, mas a defesa impera nas falhas individuais. Neste domingo, a torcida começou a vaiar o lateral-esquerdo Anderson Pico com pouco mais de 20 minutos. No lado direito, Luiz Antônio não consegue se firmar. Se abrir o jogo e um camisa 10, vai ficar difícil.



O jogo em 140 caracteres
Valdívia fez comemoração modesta após ter marcado o golaço de falta que deu a vitória o Inter. Explica-se: a intenção não era bater a gol.

Uma pancada dolorida: Rodrigo Dourado e Ricardo Oliveira se chocaram no ar. O santista precisou proteger o local atingido na cabeça com touca.

Victor Ferraz soltou o verbo para criticar a expulsão de David Braz, logo após o gol de Valdívia, por reclamação: "Isso tem que acabar."


É só o INTERNACIONAL ter de volta D'Alessandro e Valdívia para ao menos reencontrar a vitória no Brasileirão. Os dois são o sopro de inspiração da equipe até quando acertam sem querer. É o caso de Valdivia, livre de lesão, que marcou, de falta, um golaço da quina esquerda do ataque e confessou a intenção de cruzar para a área. Na partida deste domingo, a vitória ocorreu mais pelo lance fortuito e, principalmente, pelo cansaço. O Colorado foi mais insistente e volumoso, mas ainda está longe do time elétrico da Libertadores. D'Ale é o dono do meio-campo e devolveu os dribles e cruzamentos precisos. A defesa está bem e ainda não levou gols no Beira-Rio no Brasileiro. Agora com 13 pontos e em 10º lugar, respira sem ameaças de baixo. Precisa encostar mais no grupo de cima.


O SANTOS havia quebrado sequência de seis partidas sem vitória ao bater o Corinthians na rodada anterior sem jogadores importantes e uma certa dose de ousadia tática. Mas neste domingo, além dos desfalques, faltou ambição. O Peixe poderia ter testado mais a zaga rival, mas optou por se esconder em contragolpes esporádicos, confiando no talento de Lucas Lima e no oportunismo de Ricardo Oliveira, que não se fizeram presentes como em outras ocasiões. Nada feito. Mais uma derrota na bagagem. Assim, a equipe segue sem vencer fora de casa há três meses e vê o Z-4 um pouco mais perto. Em 14º lugar, com 10 pontos, terá na próxima rodada, quinta-feira, outra partida como visitante: vai enfrentar o Fluminense, em ascensão, no Maracanã. O perigo se aproxima.

816 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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