Não adiantou receber um intenso apoio de uma multidão de torcedores apaixonados em Cuiabá, no Mato Grosso. O Flamengo jogou novamente de forma apática e foi derrotado pelo Vasco no domingo, na Arena Pantanal. A falta de criação de jogadas de perigo de novo foi o norte negativo da equipe comandada por Cristovão Borges. É a famosa ausência do camisa 10 que abala desde sempre os corredores da Gávea. Além disto, erros de passe em pequena distância é de deixar a torcida preocupada...
O esquema de três volantes, com Jonas, Márcio Araújo e Canteros, já está desgastado. Everton, Eduardo da Silva e Emerson Sheik formaram o ataque titular, sem nenhum jogador de criação no meio de campo. Cristovão Borges tentou corrigir o erro no decorrer do clássico, colocando Alan Patrick na equipe, mas viu um adversário tão recuado que não conseguiu furar o bloqueio. Uma das ações para ser feita desde já é deixar Alan Patrick como titular rubro-negro.
Nas próximas rodadas, este trabalho tem que ser melhorado significativamente, pelo bem do Flamengo. Não é possível ver um time da maneira apática como foi nesta partida contra o Vasco. Carlinhos Violino, que morreu na última semana e foi homenageado no Clássico dos Milhões, não gostaria de ver com a maior certeza possível o que foi apresentado em Cuiabá pelos jogadores rubro-negros.
Nesta segunda-feira o Flamengo sai de Cuiabá e segue direto para Joinville, onde na quarta-feira enfrenta a equipe que carrega o nome da cidade catarinense. Apenas nesta terça-feira Cristovão Borges terá a chance de fazer um treinamento mais específico para a partida. O treinador, apesar de fazer um trabalho bom em certos aspectos, precisa começar a não esperar a chegada dos reforços e montar um grupo titular que saiba levar perigo ao adversário. Tem que ter cuidado! Isto para que perguntas de "onde está o verdadeiro Flamengo?" percam a razão de serem feitas.
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