Cristóvão Borges acumula a segunda derrota em clássico pelo Flamengo
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O desempenho do Flamengo neste ano tem sido abaixo do esperado. Um termômetro para o fraco rendimento rubro-negro é a performance do time nos clássicos. Em oito partidas, contando com o jogo pelo Super Series, na pré-temporada, a equipe da Gávea venceu em apenas três oportunidades, empatou uma e perdeu quatro partidas, sendo duas vezes para o Vasco - a última neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. O Fla não perdia quatro clássicos no mesmo ano desde 2012.

Outra marca negativa em clássicos é o fato de o Flamengo ter perdido para os três rivais nesta temporada. O Rubro-Negro não era derrotado no mesmo ano por Botafogo, Fluminense e Vasco desde 2004. Além disso, a derrota para o Cruzmaltino na nona rodada do Brasileirão foi a terceira seguida em clássicos. Antes da partida de domingo, a equipe perdeu para o Tricolor, no quarto compromisso no campeonato, e na semifinal do Carioca, novamente contra o Vasco.

A última vez em que o time da Gávea havia perdido quatro clássicos numa temporada foi em 2012. Dos 11 jogos contra os rivais cariocas naquele ano, o Flamengo venceu apenas três e empatou quatro, tendo rendimento de 39,9% dos pontos disputados.

Este ano, com a sequência negativa contra os rivais, o time comandado por Cristóvão Borges corre o risco de igualar o desempenho da equipe em 2004. Na ocasião, o time perdeu seis dos 13 clássicos disputados, sendo três deles para o maior rival carioca: o Vasco.

Apesar do resultado negativo em clássicos ter aparecido há 11 anos, o Rubro-Negro apresentou pior aproveitamento, nos últimos anos, em 2007, quando perdeu apenas três vezes, mas empatou em sete oportunidades, tendo uma média de 36,1%.

Com mais dois clássicos para disputar no Campeonato Brasileiro deste ano e ainda podendo encontrar os rivais nas próximas etapas da Copa do Brasil, o Flamengo apresenta atualmente rendimento de 41,6% nos confrontos. O próximo encontro com um clube carioca será no dia 6 de setembro, contra o Fluminense, no Maracanã.