Rodrigo Caetano segue correndo atrás de camisa 10 (Foto: Reprodução/L!TV)

A situação do Flamengo no Campeonato Brasileiro é assustadora, mas ainda pior é a dificuldade que tem o clube em encontrar um camisa 10 que se enquadre na sua filosofia. Montillo, Robinho, Diego, Elias e tantos outros nomes que poderiam colocar a peça que outrora foi de Zico estão cada vez mais longe de vestir vermelho e preto. A corrida é contra o tempo.

Curiosamente, o Flamengo nunca passou uma temporada inteira sem colocar em campo um camisa 10. Fosse Mugni, fosse Gabriel, o Rubro-Negro sempre teve a camisa dentro dos gramados pelo menos uma vez durante a temporada.

O diretor de futebol do Flamengo, Rodrigo Caetano, garantiu não ter negociações com Robinho, que está de saída do Santos. Por outro lado, o restante da diretoria nunca escondeu que tinha como sonho trazer o jogador do Peixe. A questão é: após a chegada de Guerrero (que receberá algo em torno de R$ 650 mil por mês) a chegada de um novo nome de peso que se enquadre na questão financeira do Fla é improvável.

Parceiro de Robinho no Santos campeão brasileiro de 2002, o meia Diego, que está no Fenerbahçe (TUR) também tem tido o nome especulado no Rubro-Negro. O pai do jogador, Djair Ribas, tem recebido propostas de alguns clubes brasileiros, mas um acerto com o Flamengo segue distante ainda. O próprio clube trata a "negociação com Diego" como especulação.

Vale lembrar que chegando ao Flamengo, há pouco menos de um mês, Emerson Sheik pediu para a usar a camisa 10, mas isso lhe foi negado com a perspectiva de chegada de um grande meia para vestir a peça. Até agora nenhuma negociação andou.