Jogo a Jogo: G-4 se revela, e quando vamos parar de duvidar do Sport?

3/7/2015 07:50

Jogo a Jogo: G-4 se revela, e quando vamos parar de duvidar do Sport?

Favoritos vencem e se mantêm na ponta, inclusive o líder, que tem vitória expressiva contra o desfigurado Inter. Rodada é boa para mandantes, que venceram nove jogos

Jogo a Jogo: G-4 se revela, e quando vamos parar de duvidar do Sport?
“Ah, daqui a pouco o Sport tropeça”. Você já ouviu ou já disse isso alguma vez. E deve continuar ouvindo ou dizendo. Mas já se passaram dez rodadas, e o Leão pernambucano faz bonito. Os colorados que o digam. Diego Aguirre arriscou, escalou uma formação descaracterizada, e sucumbiu diante de um Sport sem piedade. Sem Diego Souza, o time de Eduardo Baptista fez um de seus melhores jogos no ano e massacrou o Internacional. Não é um resultado digno de líder?

O Leão pernambucano tem companhias cada vez mais regulares. A briga pelo G-4 se forma com o Atlético-MG em busca da estabilidade, o Grêmio surpreendente de Roger, e o Fluminense objetivo de Enderson Moreira. Mas Corinthians e Atlético-PR não se desgarram. E o São Paulo? Bom, enquanto houver liquidação no elenco tricolor, fica difícil manter as boas esperanças do início do trabalho de Juan Carlos Osorio. Lá em baixo a coisa anda incerta. A rodada foi dos mandantes. Foram nove vitórias dos donos da casa. O Flamengo foi o único visitante que se deu bem, em uma rodada sem empates.



O jogo em 140 caracteres
São Januário recebeu 8.008 torcedores na noite desta quarta-feira, sendo 7.333 pagantes. A renda da partida foi de R$ 170.000,00.

Incansável, Guiñazu foi quem mais roubou bolas - três, sendo uma que originou o gol da vitória do Vasco. E deu mais passes certos: 39.

O atacante Rômulo foi o melhor do Avaí. Com vontade e velocidade, apareceu para finalizar e incomodou a defesa do Vasco.


Uma coisa é certa: Celso Roth já conseguiu dar um 'up' no VASCO. Com histórico de boas largadas quando assume algum time, prova novamente ser assim com os cruz-maltinos. É sua segunda vitória em dois jogos. E com direito a bonito gol do primo de Messi, Emanuel Biancucchi, num chute de fora da área. Fora isso, apenas o começo mais disposto, com quatro finalizações em sequência. Mas a limitação do elenco é evidente, e o treinador terá muito trabalho pela frente para fazer ajustes e dar vida longa à reação. As falhas na defesa, principalmente de marcação, continuam, e só não deram em gol devido à fragilidade do adversário. Pelo menos o resultado causou uma subida na tabela - ainda está na zona de rebaixamento, mas pode se aproximar do bloco intermediário.


E foi-se uma virtude que ainda residia no AVAÍ neste Brasileirão. Ao lado do Atlético-MG, era o visitante com melhor média de aproveitamento. Mas a cada rodada o Leão da Ilha vai perdendo força, e acaba sendo derrotado em grande parte pelos próprios erros. O ataque, mais uma vez, foi lento. Com poucas oportunidades, as desperdiçou sem assustar a defesa do Vasco. Marquinhos, capitão e maestro do meio-campo, não atuou pela segunda partida consecutiva. E como faz falta esse jogador num elenco tão limitado. O time perde não só na criação, como também nas bolas paradas, ponto forte do camisa 10. Agora, com apenas 12 pontos somados dos 30 disputados, os comandados de Gilson Kleina veem o pelotão de baixo cada vez mais perto. É a volta à dura realidade.



O jogo em 140 caracteres
No quarto jogo de André pelo Sport, o atacante marcou dois gols e já tem três no Brasileiro. Confiante, pediu para bater o pênalti.

O uruguaio Nicolás Freitas errou demais no Inter. Foi dele a “entregada” que desmantelou a zaga e deu em pênalti de Alan Costa em Régis.

O público na Ilha foi de 23.343 - 21.850 pagantes -, o maior neste Brasileiro no estádio, que gritou muito o nome do volante Rithely.


Bastaram 35 minutos para o SPORT garantir por mais uma rodada a liderança do Brasileirão. E como fazer isso? O time mantém a pegada de Leão - a mascote nunca foi tão apropriada. Tem força, muita força física. E técnica. As garras já ficam afiadas na pressão na saída de bola do adversário. A roubada em cima do Inter originou o pênalti que abriu o placar. Daí em diante, tudo deu certo. Rithely ganha todas em qualquer parte do campo e sempre aparece como arma poderosa na frente, Maikon Leite voa pelo lado direito, a bola parada funciona, como no escanteio aproveitado por Marlone no chute de fora da área. A equipe está sempre no ataque. Ainda mais quando atua na Ilha do Retiro cheia. Nem parecia sentir a ausência do meia Diego Souza. O aproveitamento mantém-se de 100%. Só falta vencer como visitante.


Difícil, muito difícil um torcedor do INTERNACIONAL ter acreditado em um bom resultado quando viu a escalação do técnico Diego Aguirre. Exceto o ataque, com Jorge Henrique e Valdívia, o Colorado entrou em campo descaracterizado - 14 desfalques, entre preservados, lesionados e convocados. Na Ilha do Retiro, a defesa não resistiu à pressão na saída de bola e, com nove minutos, entregou logo os pontos. E com isso o clube não consegue sair do bloco intermediário neste Brasileirão - mantém-se com 13 pontos ganhos e agora está a nove do líder. A preocupação excessiva com a Libertadores atrapalha, e muito. Caso aconteça um resultado ruim na competição sul-americana, as ambições podem se limitar apenas à Copa do Brasil. De qualquer forma, ainda há tempo para uma virada.



O jogo em 140 caracteres
Ao marcar o segundo gol do Verdão menos de um minuto depois de entrar, Cristaldo marcou seu 11° na temporada - é o artilheiro da equipe.

Mais uma vez a arena do Palmeiras recebeu grande público. Foram 32.742 torcedores, com renda de R$ 1.663.574,99.

Revelado pelo Palmeiras, o atacante Edmilson enfrentou o ex-clube e teve atuação muito fraca. Perdeu três chances, uma inacreditável.


Como está jogando bola o Egídio no PALMEIRAS...Pela segunda vez, o lateral-esquerdo foi decisivo para o Verdão. Não só pelo gol que marcou - com ajuda do desvio na zaga -, mas também pela jogada do segundo. Aliás, se tem uma coisa que pode ficar registrada no segundo triunfo sob o comando de Marcelo Oliveira é a maior liberdade por esse lado. Se na gestão Oswaldo de Oliveira era Lucas quem mais evoluía, pela direita, agora é a vez de o lado canhoto ser mais poderoso. E tem dado resultado. Cristaldo entrou e mostrou sua estrela ao marcar e garantir a vitória. Mesmo sem a intensidade do último domingo, quando massacrou o São Paulo, deu para o gasto diante de um adversário fraco. E já sobe na tabela, com 15 pontos ganhos. A equipe acordou para o Brasileirão.


Na noite ruim para a CHAPECOENSE, quem mais perdeu o sono foi o zagueiro Rafael Lima. Tudo bem que o sistema defensivo inteiro falhou. Mas o zagueiro saiu como vilão. No primeiro gol do Palmeiras, a bola desviou no capitão antes de entrar. No segundo, bobeou ao tentar o desarme. Sem dúvida, a atuação da Chape ficou bem aquém da anterior, no empate com o Sport em casa (1 a 1), e da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, também fora. No primeiro tempo houve até chances. Motor do time, o volante Gil sentiu fisgada na coxa e deixou a partida na etapa inicial. O rendimento da equipe caiu muito após o intervalo. O aproveitamento no Brasileirão sofreu queda nos últimos jogos. De 30 pontos disputados, conquistou 13. Agora, tem sequência de dois jogos em casa para recuperar o gás.



O jogo em 140 caracteres
O Galo realmente forçou bastante as jogadas pelas laterais na partida. Foram 16 bolas levantadas na área e 15 pela linha de fundo.

Uma baixa considerável: Leonardo Silva recebeu o terceiro cartão amarelo e não vai enfrentar o Inter, no Beira-Rio, no próximo domingo.

O Coxa ficou tenso com a arbitragem no Independência. Técnico Ney Franco acabou sendo expulso pelo árbitro depois de reclamação.


No retorno ao Independência - que recebeu um público de 12.309 torcedores e teve uma renda de R$ 430.060,00 -, o ATLÉTICO-MG seguiu sua caçada ao Sport em busca da ponta do Campeonato Brasileiro. Entrou em campo já sabendo da vitória parcial do líder da competição e partiu para cima do adversário desde o início. Dominante sobre o Coritiba na maior parte, a equipe alvinegra criou as principais chances do jogo, principalmente pelo lado direito, com Patric e Thiago Ribeiro. Do lateral saíram as duas assistências (seis neste Brasileirão) para os dois gols do atacante. São três vitórias seguidas para o Galo, que mostra embalo e confirma seu favoritismo ao título. Ficar sempre no retrovisor do primeiro colocado, com certeza, vai deixá-lo com frio na barriga.


Até que ia bem a recuperação do CORITIBA. Empatou com o rival Atlético-PR na casa do adversário, venceu o Cruzeiro no Couto Pereira... Mas bastou sair de Curitiba para a equipe voltar a perder - ainda que o adversário seja o favorito ao título. No primeiro tempo, a equipe comandada por Ney Franco soube marcar bem, impedir os principais avanços do Galo, e por pouco não abriu o placar com Wellington Paulista, que desperdiçou duas chances claras. Mas quem não faz, leva, não é mesmo? Aos 45, Thiago Ribeiro pôs o time da casa na frente. Mesmo atrás no placar, o Coxa não se abalou, mostrou equilíbrio emocional e manteve a forte marcação do primeiro tempo. O segundo gol mineiro saiu, e, mesmo assim, a equipe alviverde não deixou de buscar o empate. A evolução da equipe é evidente.



O jogo em 140 caracteres
Houve lances tensos com empurrões e cartões, como o da falta dura de Charles em Walace, que reclamou. Damião discutiu com o gremista.

Em noite inspirada, o goleiro Fábio fez oito defesas difíceis. Apesar do gol sofrido, ele rendeu 22 pontos a quem o escalou no Cartola.

Um número curioso no scout: tanto o Grêmio como o Cruzeiro tiveram a mesma quantidade de passes certos na partida: 239.


Agora, dá para afirmar: com 20 pontos, o GRÊMIO embalou de vez. Chegou à quarta vitória consecutiva e alcançou as suas melhores 10 rodadas da história dos pontos corridos. Diante do Cruzeiro, repetiu o mantra do técnico Roger Machado de encurralar o visitante a mil por hora. Só não fez mais gols porque Fábio estava em noite inspirada. Mas a evolução é gritante. Nesta quarta, a escalação esteve bem próxima da formação ideal e ainda contou com a ascensão do meia Douglas, que era marcado pela irregularidade. Além de aparecer bem, fez o gol de pênalti. Quem vem jogando bem há tempos é Luan, mais uma vez intenso e decisivo, ao sofrer a falta dentro da área. A maioria dos 24.656 presentes à arena - 22.517 pagantes, com renda de R$ 673.287,00 - saiu satisfeita e otimista.


O projeto do professor Vanderlei Luxemburgo, que começou empolgando, com três vitórias, agora já começa a ser questionado. Diante do Grêmio, o CRUZEIRO não jogou bem, foi pressionado o jogo inteiro e só perdeu de 1 a 0 graças ao goleiro Fábio. Foram oito defesas do capitão celeste, evitando um tropeço maior. O ataque foi ineficaz durante os 90 minutos, mostrando desentrosamento e dificuldade para criar grandes lances. Tanto que a primeira chance do time no jogo foi aos 28 minutos da primeira etapa, em chute de longe de Charles. Contra o Atlético-PR, no sábado, é vencer ou vencer para o Cruzeiro. Estacionado na metade inferior da tabela, em 13º lugar, com 10 pontos, nem pode pensar em empate porque a pressão está grande para os lados da Toca da Raposa II.



O jogo em 140 caracteres
O Furacão estava há três jogos sem vencer, mas recebeu bom público na Arena da Baixada: 19.971 pagantes e 22.016 presentes.

O São Paulo não vence o Atlético-PR em Curitiba pela Série A há mais de 33 anos, ou 18 jogos. A última vitória foi no dia 28/02/82.

Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato foram os mais visados pelos defensores do Atlético-PR, com quatro faltas sofridas cada um.


Uma vitória importante para o ATLÉTICO-PR, que vinha de três jogos sem vencer e, com isso, havia perdido terreno no pelotão de frente neste Brasileirão. E também serviu para marcar posição na Arena da Baixada. Afinal, com esse resultado, são cinco vitórias e um empate nos seus domínios. O meia Marcos Guilherme e o atacante Walter, responsáveis pelo segundo gol, comandaram a equipe. Walter deu a terceira assistência dele no Brasileirão. E é sempre bom ver o atacante decisivo novamente, ainda que a equipe tenha oscilado entre a aplicação e a apatia em determinados momentos. Nos minutos finais, o goleiro Weverton cometeu falha bizarra e colocou fogo no jogo. Mas o resultado deixou o Furacão com 19 pontos e ainda na briga pelo G-4.


Irregularidade, teu nome neste Brasileirão é SÃO PAULO. Depois de chegar a liderar a competição e ter a chance de abrir distância, o Tricolor, agora há três jogos sem vencer - havia empatado com o Avaí e perdido feio, diga-se de passagem, para o Palmeiras -, caiu posições, está fora do G-4, e a crise financeira começa a interferir dentro de campo. A ponto de o goleiro Rogério Ceni, melhor jogador na derrota, fazer críticas à diretoria por ter perdido peças importantes no elenco. Na partida no Paraná, a equipe, mesmo com os desfalques, até começou bem, envolvente, mas tem tido problemas nas bolas aéreas e despreparo emocional quando sofre gol. Para piorar, o zagueiro Lucão, recém-chegado da seleção brasileira sub-20, falhou nos dois gols. Com 17 pontos, é bom se ligar logo.



O jogo em 140 caracteres
O Joinville teve amplo domínio na posse de bola, com 62%, mas não conseguiu criar. Foram apenas três chances contra seis do Fla.

O Flamengo se armou para aproveitar os contra-ataques. Teve sete contragolpes na partida. O JEC não teve nenhum.

O Joinville continua com o pior ataque do Campeonato Brasileiro, com apenas quatro gols marcados em 10 jogos disputados.


A derrota em casa e para um adversário considerado direto pela proximidade na tabela fez o JOINVILLE sentir mais forte ainda o temor pelo rebaixamento à Série B. Contra o Flamengo, o goleiro Agenor fez sua melhor partida, com três defesas difíceis, evitando o pior. A equipe teve apenas uma boa chance, ainda no começo da partida, e não aproveitou. Depois sofreu com a falta de criatividade no primeiro tempo e não conseguiu uma boa jogada no decorrer da segunda etapa, quando estava atrás no placar. Ao contrário dos últimos jogos, não deixou nenhuma esperança ao torcedor, mesmo quando o Fla recuou para segurar o resultado. O pior de tudo é que o JEC mostra desequilíbrio emocional quando sofre gols, tornando mais difícil uma reação num clube já sob pressão intensa por ser lanterna. Assim, a situação só piora.


Não chega a ser um feito dos maiores vencer o último da tabela, mesmo que fora de casa, ainda mais pelo magro placar de 1 a 0. Mas para não ser tão negativo assim, dá para ver alguns progressos no FLAMENGO. Primeiro que o time, bem ou mal, saiu da zona de rebaixamento, ao chegar aos 10 pontos ganhos. Segundo, já dá para dizer que Emerson Sheik de fato estreou. Não só pelo gol, mas pelas boas jogadas em que imprimiu até velocidade. Por outro lado, a equipe mostrou evolução justamente na parte ofensiva, abrindo mais o jogo pelas laterais. Marcelo Cirino, finalmente, teve também uma boa atuação. E o grande achado do técnico Cristóvão nas mexidas na equipe foi a aposta no lateral-esquerdo Jorge, vindo da seleção brasileira sub-20. O garoto entrou bem. Agora é ver se num futuro bem próximo ele e o time finalmente acertam.



O jogo em 140 caracteres
O meia Renato Cajá apareceu bem no jogo pela Ponte Preta, mas foi quem mais errou passes na partida: 15.

A Ponte Preta teve maior posse de bola - 58% contra 42% do Corinthians -, mas o Timão finalizou muito mais: 18 contra 10.

O jogo na Arena Corinthians teve apenas 17 faltas, 5 do Timão, e 12 da Ponte. Foi a partida menos faltosa da 10ª rodada.


A vitória veio mais uma vez para o CORINTHIANS, mas por que ser, mais uma vez, um time de apenas um tempo? O Timão do primeiro tempo contra a Macaca empolgou e lembrou aquela equipe do início do ano. Toques rápidos, time compacto, Malcom envolvente pela esquerda, e todos encontrando bons espaços na defesa da Ponte. O gol saiu em jogada que saiu dos pés de Renato Augusto, passou por Elias e terminou com a finalização de Jadson. Mas o segundo tempo foi outro. O Corinthians se acuou diante do avanço do adversário e esteve longe da intensidade da primeira etapa. Foi lento e quase sofreu o empate. De bom da segunda etapa foi somente o gol de Vágner Love, que saiu no fim do jogo e após uma bobeada da marcação campineira. Pode servir para animar mais o camisa 9 alvinegro, que ainda precisa mostrar mais.


Foi apenas a segunda derrota da PONTE PRETA no Brasileirão, e pela atuação da Macaca na Arena Corinthians, dá para dizer que o revés não é sintoma de uma queda de rendimento. Tudo bem que faltou ser mais regular durante a partida. O time de Guto Ferreira terminou a primeira etapa com apenas duas finalizações, contra 14 dos donos da casa. Não fosse a falta de produção no começo do jogo, a história poderia ser diferente. Renato Cajá voltou a sofrer com a marcação, mas foi participativo, principalmente na segunda etapa. Faltou mais da velocidade de Biro Biro e precisão na frente. A Ponte terminou o jogo com mais posse de bola, quatro boas chances criadas, mas nenhum gol. E ainda falhou atrás no segundo gol do Timão. Mas não foi nada desastroso.



O jogo em 140 caracteres
Clayton fez um golaço, mas foi expulso. Ele já desfalcaria o Figueira por pelo menos cinco jogos porque estará no Pan com a Seleção Sub-22.

O Goiás finalizou 15 vezes, e o Figueira 10, mas o Alvinegro foi mais preciso e balançou as redes três vezes.

O Figueirense não perde no Orlando Scarpelli desde a última rodada do Brasileirão do ano passado, quando caiu diante do Inter.


O FIGUEIRENSE fez seu melhor jogo neste Brasileirão. Tudo bem que sofreu um pouco no início da partida, mas não teve dificuldades para, pela primeira vez, vencer e convencer. A principal notícia da noite foi o desempenho do ataque. A dupla Clayton e Thiago Santana deixou sua marca. Este último fez seu primeiro jogo como titular e marcou seu terceiro gol no campeonato. Marcão, seu antecessor, havia sido titular quatro vezes, participado de outras duas partidas, e sem balançar as redes. A vitória contra o Goiás deve servir para que Argel se desapegue de vez essa dúvida. A marcação também estava em dia, com mais uma boa atuação do xerife Thiago Heleno. O Figueira deu mais um bom sinal de que o Orlando Scarpelli deve ser sua fortaleza, e isso garantirá sua tranquilidade no Brasileirão.


Completar sete jogos seguidos sem vencer em dez rodadas é preocupante. Muito preocupante. Mas não é nenhuma novidade para o GOIÁS. O Esmeraldino iludiu seu torcedor com o ímpeto do início da partida contra o Figueirense. A correria de Bruno Henrique e o esforço de Diogo Barbosa até empolgaram, mas de nada adianta se falhar lá atrás. E foi o que Felipe Macedo fez. O jovem zagueiro, ainda em início de carreira, deve ver e rever o vídeo do primeiro gol do Figueira para aprender o que não se deve fazer. O técnico interino Augusto César sofreu com problemas inesperados, como a lesão de Péricles e a necessidade de escalar Rafael Forster improvisado na direita, mas nada justifica a apatia do time durante a maior parte do jogo. Estava muito fácil fazer gol no Goiás, algo que era bem difícil no início do campeonato. Assim fica ainda mais difícil para Renan, milagreiro de outros carnavais, fazer seu papel de santo.



O jogo em 140 caracteres
Desde que chegou ao Fluminense, em 2009, Fred não havia balançado a rede contra o Santos. O atacante quebrou o tabu nesta quinta-feira.

O jogo foi truncado e as equipes finalizaram muito pouco. Ao todo, foram apenas 17, sendo nove do Fluminense e oito do Santos.

Foi o reencontro de Enderson Moreira com o Santos, clube que comandava até março. A demissão dele foi comemorada por alguns jogadores.


O FLUMINENSE entrou em campo com o objetivo de conquistar a terceira vitória seguida e se manter na briga pela liderança. E conseguiu o feito, com a participação de dois garotos formados em Xerém. No primeiro gol, Gerson deu lindo passe para Fred cabecear para a rede e reverenciar o garoto de 18 anos na comemoração. No segundo, Gustavo Scarpa serviu Lucas Gomes, que completou de peixinho, em um gol com o dedo de Enderson Moreira. Os dois jogadores entraram na segunda etapa. A vitória, no entanto, não oculta os defeitos do time. Se no lado direito, Wellington Silva atacou bem em vários momentos, na esquerda Giovanni deu espaços e perdeu duelos individuais, além de produzir pouco no ataque. Os resultados estão aparecendo, mas ainda há oscilações dentro da partida.


O SANTOS perdeu seu segundo jogo consecutivo e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento. O técnico Marcelo Fernandes repetiu a estratégia adotada contra o Corinthians, quando colocou o meia Rafael Longuine como volante. O time foi mal no primeiro tempo, mas iniciou bem no segundo, empatou o jogo, mas por muitas vezes tocou a bola sem objetividade. Lucas Lima, armador do time, recuava demais para fazer a saída de bola, mas a movimentação ofensiva do time foi, na maioria das vezes, neutralizada pela defesa do Fluminense. Não foi uma boa estratégia. As exceções foram as investidas de Gabriel, que deu trabalho a Giovanni pelo lado direito e fez grande passe de trivela para o gol de Ricardo Oliveira. Sem Robinho, o Peixe não dá sinais de que não poderá ser tão ambicioso no Brasileirão.

809 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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