Jogo a Jogo: 15ª rodada põe no Top 3 os técnicos mais respeitados do país

27/7/2015 07:43

Jogo a Jogo: 15ª rodada põe no Top 3 os técnicos mais respeitados do país

Corinthians de Tite deixa vitória escapar no fim, mas segue em segundo lugar. Bi brasileiro, Marcelo Oliveira leva Palmeiras ao terceiro, e Levir Culpi mantém Galo líder

Jogo a Jogo: 15ª rodada põe no Top 3 os técnicos mais respeitados do país
A torcida do Corinthians pode até reclamar de Tite após o fim da 15ª rodada. Afinal, a equipe tinha a vitória na mão e deu campo ao Coritiba. O empate aos 46 minutos do segundo tempo neste domingo roubou a vitória - o placar foi de 1 a 1 - que manteria o Timão colado no Atlético-MG na liderança. Mas o técnico tantas vezes cotado para a Seleção voltou ao clube para devolvê-lo às brigas por títulos e está conseguindo com a bela campanha do segundo lugar na tabela, com 30 pontos. Da mesma forma que Levir Culpi mantém o Galo brigador na liderança, com 32, apesar de ter passado sufoco para vencer o Figueirense no sábado por 1 a 0, em pleno estádio Independência.

Os dois treinadores deram aos seus times a cara que imprimem em suas carreiras e os fazem respeitados no futebol brasileiro. Mas um outro aparece na lista do G-3 com credenciais suficientes para o rol dos melhores em atividade no país. Bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro em 2013 e 2014 fazendo o Cruzeiro jogar com soberania, Marcelo Oliveira assumiu o Palmeiras e transformou o clube de instável para o que mostra mais evolução e jogo bonito. A goleada de 4 a 1 sobre o Vasco em São Januário é o espelho de seu comandante. O Verdão hoje é estratégico, veloz, com repertório de troca de passes e movimentação pelos setores digno do futebol moderno tão apregoado. Com 28 pontos, vai dar dor de cabeça aos dois primeiros.



O jogo em 140 caracteres
Os minutos finais valeram o ingresso: o Furacão fez 2 a 1 aos 44, e o Avaí perdeu um pênalti aos 47. Os cardíacos agradecem o exame grátis.

Os heróis da noite foram Marcos Guilherme, com os dois gols do Atlético-PR, e Wéverton, que foi buscar o pênalti bem cobrado por Juninho.

O Avaí reclamou bastante com o árbitro por um pênalti não marcado em Roberto, que ainda levou um cartão amarelo - injusto - por simulação.


Não tem segredo para o AVAÍ neste Brasileiro. Se quiser respirar, o time precisa reaprender a vencer na Ressacada. Em 15 rodadas, são três derrotas, três empates e apenas duas vitórias em casa. No sábado, o time até jogou bem contra o Atlético-PR, mas levou dois gols de Marcos Guilherme e caiu por 2 a 1. Teve a chance de evitar a derrota com um pênalti aos 47 do segundo tempo. E olha, perder um pênalti àquela altura é para a torcida arrancar os cabelos. Pelo menos o próximo jogo é contra o lanterna Joinville.


Não tem o titular Walter, não tem o reserva Cleo, não tem problema. Porque tem Marcos Guilherme, autor dos dois gols no sábado, e tem o goleiro Wéverton, que confirmou a boa fase ao catar um pênalti no último minuto. Em quatro jogos contra os catarinenses neste ano, o ATLÉTICO-PR tem quatro vitórias. O time se mantém no meio da tabela e, pelo visto, vai continuar por ali. As próximas rodadas, no entanto, são duras: Palmeiras em SP, Sport em casa e Fla no Rio. Convém não dar sopa ao azar.



O jogo em 140 caracteres
Uma vitória faria o Grêmio ultrapassar o Sport no G-4. O time de Roger teve 55% de posse e 10-7 nas finalizações, mas ficou no empate.

Danilo Fernandes reforçou o chavão: um grande time começa com um grande goleiro. Fez dois milagres e garantiu o empate do Leão no sábado.

Tiago, do Grêmio, não teve a mesma sorte de Danilo. Saiu caçando borboleta no gol de Diego Souza e permitiu o empate dos pernambucanos.


Que o GRÊMIO joga um futebol mais moderno sob o comando de Roger Machado, não há dúvidas. Mesmo nos tropeços, a organização tática está ali. O desafio agora é, no plano dos resultados, recuperar a regularidade que derrapou nas últimas rodadas: derrota para a Chape, vitória sobre o Vasco, derrota para o Fla, e agora o empate em casa com o Sport. O problema é que as próximas partidas são bem complicadas, com o Flu no Maracanã, o Gre-Nal e o líder Galo no Independência.


Após a derrota para o Atlético-MG, o SPORT tinha pela frente uma tabela ingrata. A vitória sobre o São Paulo e os bons empates com Palmeiras e Grêmio mostram que o Leão, de fato, é um time casca-grossa. Na casa dos gaúchos, mostrou força e foi buscar no segundo tempo o placar de 1 a 1, mesmo sentindo falta de Maikon Leite para os contra-ataques. Não custa lembrar que Hernane Brocador pode estrear na próxima rodada. É mais uma opção para Eduardo Baptista.



O jogo em 140 caracteres
Lucas Pratto não foi apenas o autor do gol. Foi o melhor do Galo em campo, com duas bolas na trave, infernizando a defesa do Figueirense.

Os 62% de posse de bola ajudam a ilustrar o domínio territorial do Atlético-MG, que finalizou 16 vezes, contra apenas seis do adversário.

A torcida sabe que a chance de voltar feliz para casa é enorme. Foram 16 mil atleticanos no Independência para ver a vitória por 1 a 0.


Quem quer ser campeão tem que atropelar os times que estão lá embaixo, ainda mais em casa, certo? Que nada, está longe de ser simples assim. O ATLÉTICO-MG sofreu contra o Figueirense, levou pressão, mas provou sua força no Independência, venceu por 1 a 0 e carimbou mais três pontos na liderança. Os três próximos jogos em casa são pedreiras: São Paulo, Grêmio e Palmeiras. Mas é duríssimo ir a BH e ganhar do Galo, que mantém a banca de favorito ao título.


Na frieza da tabela, não adiantou nada. Mas a atuação do FIGUEIRENSE no Independência foi bastante digna. Atacou o líder, pressionou e fez o jogo ficar muito interessante. Apesar da derrota, valeu para dar um afago na honra. Cair no Independência é normal - não só para o Figueira, mas para todo mundo. A missão é se garantir no Orlando Scarpelli, o que não vem acontecendo. Por isso o domingo que vem, em casa contra a Ponte Preta, é tão importante para dar uma respirada.



O jogo em 140 caracteres
Marquinhos Gabriel, do Santos, foi o líder das roubadas de bola nesta 15ª rodada do Brasileirão: foram oito na partida.

Quando apresentou Adilson Batista, o presidente Nereu Martinellidisse que não o tiraria do comando do JEC até o fim do ano

A partida na Vila Belmiro às 11h da manhã teve 61m47 de bola rolando, tempo acima dos 60 minutos recomendados pela Fifa.


Primeira boa notícia para o SANTOS: com a vitória por 2 a 0, saiu da zona de rebaixamento. Segunda: Gabriel voltou a ser Gabigol e marcou mais dois - já são quatro em dois jogos. Saiu machucado, é verdade, mas o que mais preocupa o técnico Dorival Junior é uma euforia ainda fora de hora - o campeonato à parte que começou neste domingo terá pela frente ainda sequência decisiva contra outras equipes que brigam contra o Z-4. Tropeços para Fla, Coritiba e Vasco podem devolver a tensã. Mas o Peixe reage.


Mais um treinador caiu no JOINVILLE. A décima derrota da equipe no Brasileirão custou o emprego de Adilson Batista. Nos 10 jogos que dirigiu, conseguiu as únicas duas vitórias no campeonato. Mesmo assim, sai por não ter conseguido tirar o time da lanterna. E vai ser difícil conseguir essa proeza. O problema é a limitação técnica. Na partida deste domingo pela manhã, o JEC não conseguiu criar uma chance de gol clara, daquelas que serviriam para o torcedor ao menos reclamar. Só um milagre o salva da queda.



O jogo em 140 caracteres
Bruno Rangel foi decisivo para a Chape ao marcar o primeiro gol e sofrer o pênalti que deu a vitória. Tem cinco gols no Brasileiro.

Edson foi personagem. Volante do Flu errou passe que resultou no 1º gol da Chape e logo em seguida se redimiu, empatando o jogo.

Raphael Claus não cravou de cara o gol anulado de Marcos Júnior nem o pênalti para a Chape. Resumo: arbitragem confusa.


Será uma vitória contestada por muito tempo essa da CHAPECOENSE pela arbitragem confusa. Dominada no segundo tempo, a equipe soube abrir logo o placar e tomar a iniciativa. É o que vem fazendo em casa: se impor. E isso, de certa forma, mete medo nos adversários, que chegam à Arena Condá a respeitando mais. A vitória é a sexta no estádio - perdeu só uma e empatou outra - e a mantém próxima do G-8, com 22 pontos, surpreendendo quem a credenciava a brigar contra o rebaixamento. .


Tudo bem que a defesa cometeu algumas falhas. Mas não dá para dizer que o FLUMINENSE caiu de produção. Um pouco de cansaço no segundo tempo e os lances polêmicos na partida sem dúvida prejudicaram o resultado. As duas derrotas seguidas no Brasileirão o deixam mais longe da liderança, estacionado nos 27 pontos. Mas a boa campanha, o time cada vez mais certinho - Osvaldo se encaixou bem - e os reforços prestes a chegar o credenciam a uma reação e briga pelo título.



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Destaque na vitória são-paulina, Alexandre Pato comemorou seu gol sentado tocando "air" piano: "Gosto muito, me imaginei tocando."

Apesar da falha no gol, o goleiro Fábio foi um dos melhores. Fez grande defesa em chute de Pato e evitou placar elástico contra a Raposa..

O Morumbi recebeu um público de 29.719 torcedores na vitória são-paulina, em que a equipe teve cinco chances reais de gol.


Tinha tudo para ser uma rodada perfeita para o SÃO PAULO, não fosse a vitória do Palmeiras. Mas os tricolores paulistas podem comemorar: com os tropeços do Flu e do Grêmio e o triunfo sobre o Cruzeiro, o time voltou a saltar na tabela e é o primeiro na rabeira do G-4. Neste domingo, ver Pato brilhando novamente foi bom sinal - não só marcou o gol como fez boas jogadas. O técnico Osorio imprime seu estilo de jogo a cada rodada. Os três pontos também dão mais moral para o confronto contra o líder, Galo, na quarta.


Momento delicado este do CRUZEIRO. É grande a dificuldade de Vanderlei Luxemburgo de definir estilo de jogo, ainda mais que o entrosamento está em baixa. Em 12 jogos à frente do time, não repetiu a escalação uma vez sequer. Contra o São Paulo, a equipe foi afoita, errou muitos passes e não conseguiu uma chance clara de gol. O time só chutou de longe. Resumindo: a irregularidade tem sido a maior inimiga da Raposa, que vê o Z-4 se aproximando mais. Pior que terá pedreiras: Sport (F) e Palmeiras (C).



O jogo em 140 caracteres
Foi uma tarde em que os goleiros brilharam. Se Alisson foi perfeito, Marcelo Lomba salvou chutes de Anderson, Nilmar e López. .

A Ponte reclamou de dois pênaltis não marcados. Umaclara, quando Borges foi derrubado por Alan Costa na grande área.

A Macaca procurou mais o gol: foram 22 finalizações, contra 12 da equipe colorada. Os dois times levantaram 13 bolas na área.


Anda difícil a vida da PONTE PRETA neste Brasileirão após o bom começo. A última vitória foi dia 28 de junho, sobre o Furacão (2 a 1), pela nona rodada, quando ainda tinha Renato Cajá. A saída do meia e a falta de reposição no elenco têm sido os maiores problemas do técnico Guto Ferreira, que teve desfalques neste domingo. Ainda por cima, o atacante Borges ainda não se firmou como se esperava. Com 19 pontos, ainda no meio da tabela, a equipe precisa reagir antes que fique mais complicado recuperar o fôlego.


Claramente, o INTERainda vive a sombra da eliminação na Libertadores. Sem o grande sonho da temporada, o clube gaúcho tenta se readaptar somente com competições nacionais no horizonte. Neste domingo, o time de Diego Aguirre teve bom ímpeto inicial, mas logo se desestruturou, perdeu organização em campo e parou na atuação do goleiro Marcelo Lomba. Com 20 pontos, ocupando posição intermediária, vai precisar recuperar a motivação e mostrar bom fôlego para conseguir alguma coisa. Elenco o time tem.



O jogo em 140 caracteres
O gol do Coxa aos 46 minutos do 2º tempo impediu o Timão de igualar sua maior série sem ser vazado no ano, de seis partidas.

O técnico Ney Franco acertou nas mudanças ao pôr em campo Negueba e Evandro. O primeiro participou do gol do segundo.

O gol de Felipe, para o Corinthians, foi o primeiro de cabeça da equipe neste Brasileiro. E o Timão goleou nas cabeçadas: 5 a 0.


Podia ter sido pior. Esse é o consolo para o CORITIBA, que arrancou um empate heroico em casa diante de uma equipe que dividia a liderança do Brasileiro com o Atlético-MG em pontos ganhos. Ainda que seja a sexta partida sem vencer e ainda que apenas um ponto não resolva a péssima situação na tabela - mantém-se na penúltima posição, à frente apenas do Joinville -, o Coxa ao menos foi mais agressivo, após as mexidas de Ney Franco. Como volta a jogar em casa, contra o Goiás, no domingo, espera-se reação.


O CORINTHIANS cometeu aquele velho pecado normalmente fatal no futebol. Abre o placar e depois recua para segurar o resultado. Para quem sonhava manter a liderança em pontos ganhos com o líder do Brasileiro, o Atlético-MG, foi imperdoável. E tomar o gol aos 46 do segundo tempo foi uma punição que vai dar o que falar. O técnico Tite que se prepare. Ainda por cima, Vagner Love, mal na partida, saiu insatisfeito com a substituição. Mas o Timão ainda tem muito cacife para se redimir e segue na briga por título.



O jogo em 140 caracteres
A superioridade do Goiás traduzida em números, apesar da derrota: 14 finalizações contra oito do Fla. Chances reais de gol: 4 a 1.

O goleiro César foi o nome do Flamengo, com boas defesas e saídas de gol. Seu xará, o zagueiro César Martins, foi muito irregular.

O zagueiro Felipe Macedo brilhou no Goiás ao marcar bem Guerrero em grande parte do jogo. Mas o peruano deu passe do gol.


Os números explicam a queda. É a terceira derrota seguida do GOIÁS no Brasileirão. Quando jogou em casa, das oito só ganhou duas, e neste domingo sofreu o quarto revés, ainda que tenha criado mais chances. Os maiores adversários são a limitação técnica e o nervosismo, que aumenta com a chegada à zona de rebaixamento. Estacionado nos 13 pontos, a situação é preocupante . Para piorar, contra o Flamengo faltou sorte na bola final, quando Liniker estourou a trave e podia ao menos empatar.


Nas três partidas que disputou pelo FLAMENGO no Brasileirão, o atacante Guerrero ganhou todas. Nas duas primeiras - Inter e Grêmio - marcou o gol da vitória. Neste domingo, deu a assistência para o de Marcelo Cirino. Por isso o time, ainda com a defesa confusa, mais no lado direito, e um meio-campo sem criatividade, subiu na tabela e respira um pouco, com 19 pontos. A quarta vitória foi importante, mas é necessário ajustar os dois setores - depender só de Guerrero e Emerson Sheik é preocupante.



O jogo em 140 caracteres
O atacante Dudu, do Palmeiras, foi o jogador mais caçado em campo da décima quinta rodada: sofreu cinco faltas na partida.

O Palmeiras teve 16 finalizações, sendo cinco com o atacante Leandro Pereira, autor de dois gol, contra sete do Vasco.

A torcida do Vasco compareceu a São Januário para apoiar o time. O público foi de 13.775 pagantes (14.875 presentes).


Mal começou o jogo e o VASCO tomou logo um gol. Eram três minutos. O desespero tomou conta. Aos 34, já estava 3 a 0 - dois gols com falha do goleiro Martín Silva, substituído no intervalo. A diferença em campo expressou a da tabela. Mesmo com a vitória sobre o Flu, o técnico Celso Roth sabe: há muito o que fazer. Não só na parte técnica e tática - o time continua cheio de buracos -, mas emocional. O pânico de Herrera ao perder chance sem goleiro resume a falta de equilíbrio, essencial para sair do Z-4.


Mais um banho de bola do PALMEIRAS no Brasileiro. Bem treinado por Marcelo Oliveira, o Verdão nem quer saber se joga em casa ou fora. Mantém a agressividade e organização tática, com toque de bola impecável, como o do primeiro gol, e estratégia, com boa marcação e contra-ataques rápidos. Não à toa, está invicto há oito partidas - sete pelo Brasileirão e uma pela Copa do Brasil -, já invade o G-4 assumindo o terceiro lugar e promete entrar forte na luta pelo título. Galo e Timão que se cuidem.

630 visitas - Fonte: Globoesporte.com


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