GAZETA PRESS

O Brasil tem, hoje, 14 estádios padrão Fifa - 12 deles sedes da última Copa do Mundo e outros dois com o mesmo nível de excelência (Allianz Parque e Arena Grêmio).

E se for levado em conta apenas as chamadas "arenas" na contagem de público do Campeonato Brasileiro, pode-se dizer que estamos quase em nível europeu.

Dos 150 jogos disputados até agora na elite nacional, 68 aconteceram nos estádios Fifa, 78 em palcos "velhos" e quatro não tiveram presença de torcida com portões fechados.

A média de público nas arenas até agora é de 23.257 pessoas, mais do que o dobro com relação às partidas em estádios regulares (10.221) - e isso com o preço de ingresso dos novos palcos bem acima do praticado nos mais antigos. No Allianz Parque, por exemplo, a média das entradas é de R$ 64,64; no Couto Pereira, R$ 21,72.

O Brasileirão, hoje, tem média de 15.858 pessoas/jogo.

Como comparação, o principal campeonato do país está apenas à frente do Português (10.100 pessoas/jogo) e perde para as médias de Italiano (21.986), Francês (22.105), Espanhol (26.719), Inglês (36.176) e Alemão (43.532).

Considerado somente o público dos estádios padrão Fifa, porém, o Brasileiro subiria para a quarta colocação e estaria colado no Campeonato Espanhol.

Líder do nacional, o Atlético-MG tem números excelentes nas partidas que realizou no Mineirão (duas) e uma no Mané Garrincha: média de 39.543 pessoas. O Palmeiras e o seu Allianz Parque também estão em alta com 33.278 de média nos oito jogos.

O Sport, fora do "alçapão" da Ilha do Retiro, conseguiu levar em média 32.099 de torcedores para os duelos na Arena Pernambuco.

Maiores torcidas do Brasil, Corinthians (29.484 em seis jogos na sua arena) e Flamengo (28.047 em sete partidas no Maracanã) também ajudam a elevar a média de público dos estádios novos na comparação com os mais antigos neste campeonato.