Anderson, em busca do pico, chega à Europa: Quero me firmar aqui

1/9/2015 14:49

Anderson, em busca do pico, chega à Europa: Quero me firmar aqui

Apresentado pelo Dnipro, da Ucrânia, como novo reforço, lateral-esquerdo espera ter sequência para conseguir a tão sonhada consolidação da carreira como profissional

Anderson, em busca do pico, chega  à Europa: Quero me firmar aqui
Anderson Pico é apresentado no Dnipro (Foto: Reprodução)

Os picos de Anderson da Silveira Ribeiro no Flamengo se deram no Brasileiro 2014. Atuações consistentes na competição o fizeram figurar na seleção do Troféu Armando Nogueira por duas vezes e o credenciaram à condição de titular absoluto no início da temporada seguinte. Mas caiu de produção - o próprio reconhece -, e o Rubro-Negro contratou um jogador: Armero.

Depois surgiu Jorge, que tomou conta da posição. As chances na Gávea escassearam, mas uma nova oportunidade apareceu na frente do gaúcho de 26 anos. Anderson Pico defenderá o Dnipro, da Ucrânia, onde ficará até junho do ano que vem. É o décimo recomeço, leia-se clube, e a esperança é chegar ao pico da montanha de uma carreira ainda instável e não sair mais de cima.

- Está sendo maravilhoso, é encarar da melhor maneira possível. Uma situação muito boa, eu podendo vir para jogar, disputar outra competição, outro nível. É uma coisa muito boa para a minha vida e meus filhos. Poderei aprender outra língua e trabalhar tranquilamente para fazer lá tudo o que eu pensava em fazer pelo Flamengo. Quero ficar por aqui e me firmar aqui num primeiro momento para quem sabe um dia voltar para o Flamengo. Quero voltar bem, jogando, tendo oportunidades, podendo dar sequência ao meu trabalho que foi feito, mostrar ao torcedor o que foi visto num primeiro instante. Não quero deixar a impressão que algumas pessoas têm de que eu tinha largado aí no Flamengo. Isso não é verdade. Mas tudo bem, nenhum momento deixei de trabalhar, buscando minha oportunidade.

Pedra no sapato rubro-negro em 2015, o Vasco também esteve presente nos piores momentos de Pico. Na última vitória (2x1) do time no clássico, ainda no Carioca, foi expulso após soco em Bernardo. Já no Brasileiro, onde o Fla foi derrotado por 1 a 0, em Cuiabá, fez um de seus piores jogos pelo clube. Na rodada seguinte Jorge apareceu, e o gaúcho não atuou mais.

- Comecei bem, fiz boa pré-temporada, tive sequência. Até então estava bem, mas depois do jogo com o Vasco (o do Brasileiro), ficou difícil. Eu vinha sem jogar há um bom tempo. Tive que jogar, mostrar, mas não fui tão bem, fui muito mal. Tentei fazer algumas jogadas, mas muito bem. A questão (de não se firmar no Fla) era por não ter oportunidade. O Jorge entrou muito bem, vindo de sequência na Seleção (sub-20), ajudando o grupo. Me vi num momento de não ter chances e apareceu uma oportunidade de alguns clubes brasileiros, mas tinha falado ao Rodrigo (Caetano, diretor executivo) que não queria sair do Flamengo, porque poderia ter outra chance com alguma expulsão e mostrar o que foi visto no meu início do Flamengo. Mas faltaram oportunidades - afirmou.

Embora lamente a falta de oportunidades, Pico não aponta culpados no Flamengo por ter ficado um pouco de lado. Mostrou gratidão ao clube e reconheceu que, diante do bom momento de Jorge, dificilmente jogaria.

- É verdade. Sacaneado em nenhum momento eu fui. Eu não vinha jogando bem, o Armero tinha recém-chegado, e o Jorge foi vice-campeão (mundial) com a Seleção. Voltou bem com a mudança de treinador (de Luxemburgo para Cristóvão Borges), o Flamengo no Z-4, precisando de mudanças, e o torcedor achando que não estávamos dando conta do recado. Ele (Jorge) foi bem e ainda está muito bem até hoje. Foi falta de oportunidade, mas o Flamengo não me sacaneou. As pessoas lá dentro foram muito sérias comigo. O tempo que passei no Flamengo foi maravilhoso. Continuei trabalhando, como sempre fiz, focando no meu trabalho e esperando a oportunidade que poderia vir agora com a saída do Jorge para a Seleção e com o Armero não estando 100% - explicou.

De consciência limpa, Pico parte para seu novo desafio sem ressentimentos e nem tampouco guarda mágoas pelo rótulo de "gordinho". Garante sempre ter dado de ombros para a pecha.

- Nunca dei bola para isso. A gente sabe que futebol depende muito de resultados. Eu vinha bem, e o torcedor estava gostando, mas nem sempre a gente agrada a todos. Por eu ter biotipo diferente, falam que sou gordinho. Nunca me preocupei, não. Algumas pessoas, às vezes, tentam denegrir a gente. Batiam nisso achando que não tinha potencial para o Flamengo. No início eu mostrei, mas depois faltaram oportunidades.

842 visitas - Fonte: Globoesporte


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