6/10/2015 14:36
Clubes brasileiros já aceitaram jogar Champions League das Américas
Uma ideia que parecia apenas uma fantasia de seu criador pode estar mesmo tomando forma. A Liga dos Campeões das Américas, ou Americas Champions League (ACL), uma competição que juntaria clubes brasileiros, argentinos, mexicanos e norte-americanos nos moldes da UEFA Champions League deve sair do papel mais cedo que o esperado. Pelo menos é o que garante o empresário italiano Riccardo Silva, idealizador do projeto, em entrevista ao UOL:
- A Liga dos Campeões das Américas (ACL) vai ser uma competição anual entre os melhores times de futebol da América do Sul, da América Central, da América do Norte e do Caribe. Há uma oportunidade de as Américas criarem uma estrutura equivalente à Liga dos Campeões da Europa, e não há motivo para não fazer. Os atuais torneios de futebol das Américas são menores em termos de geografia, escala e clubes participantes comparado com outros continentes. O formato proposto inclui 64 times, jogando em mata-mata (eliminação direta) composto por jogos em casa e fora até a final, que seria um evento global jogado em uma sede única, como a Liga dos Campeões da Europa - defende Silva.
De acordo com o empresário, alguns clubes brasileiros já teriam confirmado participação no torneio. Na semana passada, especulou-se que o Palmeiras já teria acertado com a ACL. Agora, foi a vez de Riccardo Silva confirmar que Flamengo, Corinthians e São Paulo também estão apalavrados:
- Nós trabalhamos com os clubes e para os clubes: os clubes pediram que nós desevolvêssemos a Liga das Américas e nós estamos fazendo. Todos os principais clubes da América do Norte e da América do Sul querem a Liga de Campeões das Américas e já se comprometeram em jogar o torneio quado ele acontecer, e em relação ao Brasil isso inclui Flamengo, Corinthians, São Paulo e muitos outros - disse o empresário.
Silva também garante que a realização da competição não atrapalharia a Taça Libertadores, torneio mais tradicional do continente e que contempla todos os países da América do Sul. O empresário acredita que, devido ao formato da ACL, seja possível conciliar as duas competições:
- Nós trabalhamos com a presunção e o desejo de que a Taça Libertadores vai continuar. É uma competição muito tradicional na América do Sul e não há motivo para desaparecer. Nós sabemos que o calendário do futebol na América do Sul é muito ocupado, mas nós estamos estudando com cuidado o calendário para propor datas para os jogos da Liga dos Campeões da Américas sem conflito com a Libertadores e com nenhuma outra competição. Vamos lembrar que a ACL é baseada na eliminação direta, metade dos clubes vão jogar apenas dois jogos, e 75% dos clubes vão jogar dois ou quatro jogos: isso é fácil de realizar em nove meses de duração que vão de fevereiro a novembro. E mesmo os times avançando até a final vão jogar um total de 10 jogos, o que não é algo impossível. Será um novo conceito: menos jogos, mas todos importantes e com audiência global - finalizou.
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