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Com o Campeonato Brasileiro se encaminhando para o fim, os clubes começam a planejar o ano de 2016. Em algumas equipes, haverá mudança no comando técnico, e diversos treinadores sem emprego no momento começam a ser especulados. Dois deles, argentinos, ganharam força nessa semana, principalmente após a confirmação da saída de Levir Culpi do Atlético-MG: Alejandro Sabella e Edgardo Bauza.

Os dois treinadores estão na lista do time mineiro como possíveis substitutos para Levir. Sabella também já negociou com o São Paulo antes da chegada de Osorio, mas preferiu esperar uma proposta da Europa, que não acabou ocorrendo. Bauza, por sua vez, deixou o San Lorenzo e também é tido como um dos favoritos para assumir o Flamengo, que pode dispensar Oswaldo de Oliveira ao final de 2015. Sem técnico, o São Paulo também pode ser o destino de um dos dois a partir de janeiro.

Argentinos, campeões da Libertadores, próximos na idade (Sabella tem 61 anos e Bauza 57). As semelhanças entre os dois treinadores, contudo, param por aí.

Se a quantidade de títulos for preponderante, Edgardo Bauza deve ser o preferido. Afinal, foram 10 conquistas do treinador nos últimos 11 anos. Por duas vezes, ele conquistou a Libertadores: com a LDU, em 2008, e com o San Lorenzo, em 2014.

A Sul-Americana, uma vez, e a Recopa, duas, também foram vencidas pelo técnico com o time equatoriano, além de outros cinco títulos nacionais: três no Equador, um na Argentina e outro no Peru, onde dirigiu o Sporting Cristal.

Sabella, por sua vez, tem bem menos experiência a beira do campo, já que foi auxiliar-técnico de Daniel Passarela de 1997 a 2007, tendo passado pelas seleções de Argentina e Uruguai, além de trabalhos no Corinthians, Monterrey, Parma e River Plate.

O trabalho como treinador começou em 2009, no Estudiantes, e rapidamente o treinador colocou seu nome na história, vencendo um campeonato nacional e a Libertadores de 2009, seus únicos título na carreira de técnico. Seu sucesso instantâneo o levou para a seleção da Argentina. Se não conseguiu acabar com o jejum de títulos de seu país, que não vence nenhuma competição importante desde 1993, Sabella ficou próximo de conquistar a Copa do Mundo justamente no Brasil, tendo perdido a final para a Alemanha na prorrogação.