De vice-líder à quase rebaixado, Brasileirão terminará com oito interinos; veja quem são

29/11/2015 11:13

De vice-líder à quase rebaixado, Brasileirão terminará com oito interinos; veja quem são

De vice-líder à quase rebaixado, Brasileirão terminará com oito interinos; veja quem são
De 20 times, nada menos que oito terminarão o Campeonato Brasileiro com um treinador interino. Em outra conta: 40% das equipes fecham o torneio com um comandante que só está garantido no cargo até o final da temporada.

Só nesta semana, aliás, foram dois treinadores demitidos que deram lugar a interinos. Levir Culpi cedeu o cargo a Diego Giacomini no Atlético-MG, enquanto Oswaldo de Oliveira deixou o Flamengo para dar espaço a Jayme de Almeida.

E a ‘interinidade' não tem distinção de rendimento em campo e nem de história. Vai do vice-líder Atlético-MG ao vice-lanterna Goiás. Vai do conhecidíssimo Milton Cruz a Danny Sérgio, que até outro dia era apenas um preparado físico.

Você conhece todos eles? O ESPN.com.br mostra para você quem são os interinos do Brasileirão.

SÃO PAULO - MILTON CRUZ
Situação no campeonato: 4º colocado, briga pela Libertadores

Assumiu em: 09/11, no lugar de Doriva

Este dispensa maiores apresentações. É nada menos que a décima vez que Milton Cruz assume o São Paulo como interino. A primeira delas foi ainda em 1999, no lugar de Paulo César Carpegiani. Ele já tem 41 jogos como comandante tricolor, com 21 vitórias, sete empates e 13 derrotas. Da última vez, no começo do ano, chegou até a ser dado como técnico efetivado pelo então presidente Carlos Miguel Aidar. Pouco depois, porém, o mandatário resolveu contratar Osorio.

Milton foi jogador do próprio São Paulo. Chegou para o time juvenil da equipe, seprofissionalizou em 1977 e foi reserva de ninguém menos que Serginho Chulapa. Depois, rodou por várias equipes até se aposentar no Japão, em 1992, com a camisa do Kashima Antlers. É assistente técnico do time tricolor desde 1997 e também é uma espécie de olheiro do clube. Isso, claro, quando não está servindo como treinador interino.

FLAMENGO - JAYME DE ALMEIDA
Situação no campeonato: 11º colocado, não briga por nada

Assumiu em: 28/11, no lugar de Oswaldo de Oliveira

Bom, esse também todo mundo conhece. Afinal de contas, Jayme de Almeida assume o Flamengo pela quinta vez. E já tem título importante no currículo. Em 2013, quando ficou com o lugar de Mano Menezes, levou à equipe ao título da Copa do Brasil - e, claro, acabou efetivado no comando na ocasião. Depois, ainda ganhou o Campeonato Carioca do ano seguinte, mas acabou caindo de rendimento e foi destituído do comando. Chegou até a deixar o clube, mas voltou para ser auxiliar.

Jayme é outro que já tinha enorme identificação com clube. E este ainda de berço. Seu pai, também Jaime de Almeida, foi multicampeão pelo clube, tanto como jogador quanto como treinador. Jayme, o filho (e atual interino) foi zagueiro do clube na década de 70. Em 1992, tentou a sorte como técnico da Desportiva Ferroviária, mas só por um ano. Depois, em 2009, voltou a ser treinador, deta vez do Iraty. No ano seguinte, virou assistente técnico do Flamengo.

ATLÉTICO-MG - DIEGO GIACOMINI
Situação no campeonato: 2º colocado, briga só para garantir o vice

Assimiu em: 26/11, no lugar de Levir Culpi

Este é bem menos conhecido e tem uma formação acadêmica, não de campo. O gaúcho Giacomini não foi jogador, é formado em educação física. Depois de trabalhos no Inter de Santa Maria, se mudou para Minas Gerais para fazer um mestrado em treinamento esportivo. Ele também já trabalhou nos outros dois grandes de Belo Horizonte (Cruzeiro e América) e também teve uma passagem pelo Palmeiras, sempre como preparador físico ou como técnico das categorias de base.

No Atlético, Giacomini já está em sua segunda passagem. Chegou em maio para substituir Rogério Micale dos juniores no começo do ano - antes, havia treinado o time juvenil. O curioso é que ele tem a profissão de técnico no sangue. Afinal de contas, é filho de Luiz Celso Giacomini, ex-comandante da seleção brasileira de handebol.

PONTE PRETA - FELIPE MOREIRA
Situação no campeonato: 9º colocado, não briga por mais nada

Assumiu em: 07/10, no lugar de Doriva

Outro que tem a profissão no DNA. Felipe é filho de Marco Aurélio Moreira, que fez história na própria Ponte Preta tanto como jogador quanto como treinador.

Felipe Moreira, porém, teve sim uma carreira dentro dos gramados. Uma carreira muito curta, é verdade. Ele jogou em todos os times das categorias de base e chegou a atuar ao lado de Adrianinho, que hoje é seu jogador, mas teve que encerrar os trabalhos aos 22 anos por causa de uma lesão grave no joelho.

Resolveu, então, estudar. Fez faculdade de educação física e viajou o mundo fazendo estágios em clubes. Chegou a dirigir o time sub-20 da Ponte Preta, mas decidiu acompanhar o pai em outros trabalhos pelo Brasil. Voltou ao Moisés Lucarelli no meio deste ano para assumir o posto de auxiliar fixo da equipe, mas acabou virando interino depois que Doriva abandonou o clube para assumir o São Paulo.

CORITBA - PACHEQUINHO
Situação no campeonato: 16º colocado, briga contra o rebaixamento

Assimiu em: 03/11, no lugar de Ney Franco

Eriélton Carlos Pacheco, o Pachequinho, se enquadra na categoria de ídolo que chega para salvar um time. Ele foi atacante do clube de 1990 a 1996 e marcou sua passagem como maior artilheiro dentro do Couto Pereira, com 48 gols. Também se aposentou cedo, aos 30 anos, por conta de lesões.

O curioso é que Pachequinho tinha muito pouca experiência antes de virar interino. Ele atuava como observador técnico da equipe até ter a oportunidade com a demissão de Ney Franco. Tinha poucas chances de dirigir o time por mais de um jogo até, mas acabou agradando bastante e foi confirmado pelo menos até o final do ano. Como ‘recompensa', já deixou o clube dependendo apenas das próprias forças para se salvar.

AVAÍ - RAUL CABRAL
Situação no campeonato: 15º colocado, dentro da zona de rebaixamento

Assumiu em: 10/11, no lugar de Gilson Kleina

Mais um de formação acadêmica. Sem tanta habilidade assim, Raul Cabral deixou os gramados aos 22 anos para entrar para a faculdade de educação física e aumentar suas chances de ter trabalhos ligados ao futebol. Pouco depois de se formar, em 2005, começou a escrever sua história em um time rival do Avaí, o Figueirense, onde ficou seis anos comandando as categorias de base.

Trocou o Orlando Scarpelli justamente pela Ressacada. Em 2014, chegou a assumir o time duas vezes de forma interina. Ainda passou pela base do Grêmio antes de voltar mais uma vez ao Avaí. E neste ano já é a segunda vez que ele fica a frente dos profissionais, já que já havia ficado com o cargo após a demissão de Geninho.

GOIÁS - DANNY SÉRGIO
>Situação no campeonato: 19º colocado, vice-lanterna e quase rebaixado

Assiumiu em: 18/10, no lugar de Artur Neto

Esta talvez seja a maior surpresa entre os interinos. Afinal de contas, Danny Sérgio era o preparador físico - e não o assistente - da equipe até a demissão de Artur Neto. Na época em que foi anunciado como o interino, nem era cotado para o cargo. Afinal de contas, seria bem mais normal que Augusto César, técnico do time sub-20 assumisse o posto.

Com 37 anos, Danny já dedicou 16 deles ao Goiás, mas nunca teve a chance de ser treinador.

FIGUEIRENSE - HUDSON COUTINHO
Situação no campeonato: 17º colocado, briga contra o rebaixamento

Assumiu em: 17/09, no lugar de René Simões

Mais um que teve uma carreira inteira como preparador físico. Mas este não foi alçado do posto diretamente para o comando da equipe. Hudson atuou na preparação física do próprio Figueirense de 2000 a 2009 e ainda teve o mesmo cargo no Náutico, na Chapecoense, no Marcílio Dias e no Hercílio Luiz. Em 2012, porém, resolveu ser técnico e comandou o Guarani de Palhoça na campanha do acesso da equipe à primeira divisão de Santa Catarina.

Voltou ao Figueirense na temporada passada para ser assistente técnico. Virou interino após a demissão de René Simões, convenceu e acabou sendo efetivado até o final do ano após apenas duas partidas.

1084 visitas - Fonte: ESPN


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