Após 'tombos', joia de R$ 218 milhões do Flamengo busca recomeço em Santa Catarina

4/2/2016 08:10

Após 'tombos', joia de R$ 218 milhões do Flamengo busca recomeço em Santa Catarina

Rafinha marcou três gols com a camisa do Flamengo antes de ser emprestado

Após tombos, joia de R$ 218 milhões do Flamengo busca recomeço em Santa Catarina
GETTY IMAGES

O atacante Rafinha surgiu como uma das maiores promessas do Flamengo. Em 2013, teve um começo avassalador: no seu primeiro mês como profissional fez gol na vitória por 4 a 2 no clássico contra o Vasco, ganhou um funk composto por MC Kafu e virou xodó da torcida. Com tanto sucesso, recebeu um grande aumento de salário e renovou contrato até 2018 que tem multa rescisória de 50 milhões de euros, cerca de R$ 218 milhões, para times do exterior.

Hoje, a realidade do jovem de 22 anos é muito diferente. Depois de passar por empréstimo por Bahia, Atlético-GO e Coreia do Sul, ele busca recuperar os melhores dias no Metropolitano, de Santa Catarina.

"Essa é uma grande chance que tenho, quero aproveitar e mostrar um bom futebol para, mais do que convencer os outros, me convencer que posso jogar bem outra vez. Tomei muitos tombos, mas aprendi demais. Agora estou com a cabeça no lugar e quero dar a volta por cima e quem sabe um dia voltar ao Flamengo", disse o atacante, ao ESPN.com.br.

Ele admite que ficou devendo futebol no clube carioca. "Deveria ter me dedicado mais, às vezes você relaxa e fica numa zona de conforto. Mas não posso lamentar, preciso olhar para frente", afirmou.

Ao lado do ex-companheiro dos tempos de Gávea Léo Moura, ele é uma das esperanças do projeto ambicioso do time de Blumenau, comandado pelo experiente treinador Valdir Espinosa, campeão do mundo pelo Grêmio em 83.

"Nosso maior sonho é chegar à Série B do Brasileiro em três anos. E o Rafinha pode ser parte importante neste processo. Ele já provou seu valor, é um atleta jovem, e tem tudo para nos ajudar nessa caminhada", disse Sidnei Loureiro, gerente de futebol do Metropolitano.

Descoberto por Zico e torcedor do Flamengo

Nascido no Maranhão, ele foi ainda pequeno para Brasília, onde começou nas categorias de base do CFZ, time que comandado por Zico. Chegou ao Flamengo em 2010 e no ano seguinte venceu a Copa São Paulo de futebol júnior.


GAZETA PRESS
Lé Moura e Rafinha atuarão juntos novamente


O jogador foi promovido ao time de cima em 2013 por Dorival Júnior e estreou no Campeonato Carioca contra o Quissamã. Fez sucesso em pouco tempo, balançando as redes em jogos contra Vasco e Friburguense.

"Eu fiz um gol de cobertura que foi eleito o mais bonito do Carioca. Foi um momento muito especial. O Dorival confiou em mim desde o começo, me deixou bastante à vontade e foi me dando confiança. Jogador precisa disso, foi importante", analisou.

"Sempre fui flamenguista, então foi a realização de um sonho. No começo bate aquele impacto, mas depois você se acostuma. Todo jogo com casa cheia, e por isso, a cobrança é dobrada. A nação apoia e cobra do mesmo jeito", relatou.

Rafinha garante que toda a badalação não atrapalhou sua passagem pela Gávea. "Desde a base a gente está preparado para lidar com a pressão, o maior clube do país é assim mesmo, diferente. Quando subi imaginava o que me aguardava", garantiu.

O atacante foi pivô de uma briga entre o maior ídolo da história rubro negra e a diretoria presidida por Patrícia Amorim, à época. "Até hoje converso com o Zico e tenho amizade com o Bruno, filho dele. Participo do 'Jogo das Estrelas' sempre, esse ano não participei porque estava resolvendo as pendências na Coreia", disse.
Depois de 43 jogos, três gols e o título da Copa do Brasil, ele perdeu espaço no time. Foi trocado com o volante Feijão para ganhar mais experiência.

"Por opção da comissão técnica, não iam me utilizar e fui emprestado. Eu respeito isso e tenho que acatar porque sou funcionário. Tinha subido ao profissional, feitos vários jogos bons e campeão, não queria sair. Foi difícil assimilar tudo. Era muito jovem e foi um baque para mim. Fiquei muito triste, minha cabeça ficou um pouco complicada, mas é do futebol", analisou.

No time baiano sofreu com muita lesões e não conseguiu repetir as boas atuações de outros tempos. Seu último clube foi o Daejeon Citizen, da Coreia do Sul, mas Ficou pouco tempo na Coreia do Sul e preferiu retornar ao Brasil.


DIVULGAÇÃO
Rafinha jogará o Catarinense pelo Metropolitano


"Foi o período mais complicado da minha carreira. Eu ganhava muito bem lá, mas não estava feliz. Tive problemas familiares, que afetaram minha vida profissional. Eu pedi minha rescisão, queria voltar porque dinheiro não é tudo", filosofou.

Com o retorno ao país e mais próximo dos familiares, ele espera recuperar a felicidade em Santa Catarina. "Aqui é um clube organizado. Aceitei o desafio e espero que de tudo certo no final. Ainda não fiz minha estreia, a documentação está ficando pronta, enquanto isso estou treinando todos os dias", garantiu.

28722 visitas - Fonte: ESPN


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