O volante Willian Arão anotou dois gols na goleada do Flamengo sobre a Portuguesa-RJ (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Quando um clube anuncia a contratação de um volante, a primeira coisa que passa na cabeça do torcedor é de que chega mais um jogador para defender. Dependendo do treinador no comando, a primeira palavra em mente é ‘retranca’. Mas nos últimos anos as coisas têm mudado e a função do cabeça de área foi alterada. Mais participativo, a necessidade de saber jogar com a bola nos pés aumentou. Um dos exemplos atualmente é William Arão.

A camisa 5 às costas pode enganar, já que é Márcio Araújo quem faz o primeiro homem do meio. Pela direita, o recém-contratado participa tanto da defesa quanto do ataque. Contra equipes mais frágeis, como a Portuguesa da Ilha do Governador, se torna um meia quando o Rubro Negro tem a posse e produz, não apenas ajuda na troca de passes, mas sem deixar de lado a marcação.

Essa ‘onipresença’ de Arão em campo impressiona. O jogador lidera nada mais nada menos do que seis estatísticas do Flamengo neste início de Estadual. Números que mostram a eficiência do atleta tanto na parte defensiva quanto chegando mais à frente, nunca abdicando de uma das funções. De artilheiro do time ao lado de Guerrero a líder de lançamentos, veja os números de William em seus primeiros jogos no Carioca:

3 jogos
2 gols marcados (1º do time empatado com Guerrero)
2 assistências para gols (1º do time)
7 assistências para finalizações (1º do time)
206 passes certos (1º do time)
4 lançamentos certos (1º jogador de linha do time empatado com Juan)
1 chute bloqueado (1º jogador de linha do time)
4 viradas de jogo certas (2º do time)
7 desarmes (3º do time)