Conselheiros de grupo político do presidente do Flamengo cobram mudanças e demissão de Caetano

23/5/2016 14:10

Conselheiros de grupo político do presidente do Flamengo cobram mudanças e demissão de Caetano

Conselheiros de grupo político do presidente do Flamengo cobram mudanças e demissão de Caetano
Em meio à crise que se instalou no Flamengo, o grupo de conselheiros do grupo político que apoiou a candidatura de Eduardo Bandeira de Melo à presidência do Flamengo publicou uma carta contra a administração do dirigente. Pela página do “SóFla” no Facebook, o manifesto pede mudanças que incluem a reformulação do comando do futebol do clube, com a demissão de Rodrigo Caetano, e a implantação das reformas nos quatro eixos fundamentais do futebol que estavam na proposta do então candidato à reeleição na presidência da equipe.

“Reivindicamos a imediata contratação de um gerente de futebol para aprimorar a condução esportiva/técnica do departamento. Um profissional capaz de acompanhar as metas estabelecidas para a comissão técnica e para o elenco, com comparação entre os resultados de campo e a tática, a performance individual e o método empregado nos treinamentos”, diz parte do texto.

Outra cobrança é em relação a um estádio para o Flamengo. Sem o Maracanã e o Engenhão, o Rubro-negro vai mandar suas partidas no Campeonato Brasileiro no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Os torcedores também reclamaram do fato de Bandeira de Melo ter viajado para os Estados Unidos para ser coordenador de delegação na seleção brasileira, que participará da Copa América Centenário, realizada entre os dia 3 e 26 de junho.

Veja na íntegra a carta as reivindicações:

“O SóFLA acredita no Flamengo. É pela visão de um Flamengo ainda maior que nos mobilizamos, e por nada mais.

É por isso que estamos preocupados com o rumo atual do futebol rubro-negro, polo máximo de conexão do clube com a sua torcida. Sem um futebol que comunique energia à sua massa de adeptos, o Flamengo se atrofia como ideia e como instituição. Sem vigor, somos apenas um esboço.

Desde o Campeonato Carioca de 1927, em que desfalcados e desacreditados nos sagramos campeões, passamos a ser conhecidos como o "clube da força de vontade", como bem definiu Mario Filho. Nunca mais nos reconhecemos de outra forma, seja nas quadras ou nos campos, seja nos gabinetes ou nos salões. Se vencemos, atuamos com fibra. Se perdemos, vendemos caro. Mas sempre entregamos sangue e suor, sem rendição.

O Flamengo precisa se enxergar Flamengo. E o espelho do Flamengo, nos últimos meses, embaçou.
Reconhecemos o talento e a paixão de quem conduz a administração do clube. Distinguimos a profissionalização da gestão, o saneamento das finanças e o esforço de erguer do chão nosso Centro de Treinamento. Mas isso não isenta de cobrança o presidente Eduardo Bandeira de Mello, do qual reclamamos ações contundentes e decisivas para a correção da atual gestão:

1. Cobramos senso de urgência para dar ao Flamengo um futebol do tamanho da sua grandeza. O compromisso eleitoral de tratar o futebol como prioridade no triênio 2016-2018 é uma diretriz inegociável e irretratável. E o comando do clube vem falhando nisso;

2. Demandamos a implantação das reformas nos quatro eixos fundamentais do futebol (Gestão, Avaliação de Desempenho e Inteligência de Mercado, Capacitação e Categorias de Base), nos exatos termos do Plano de Metas apresentado no último ciclo eleitoral;

3. Reivindicamos a imediata contratação de um gerente de futebol para aprimorar a condução esportiva/técnica do departamento. Um profissional capaz de acompanhar as metas estabelecidas para a comissão técnica e para o elenco, com comparação entre os resultados de campo e a tática, a performance individual e o método empregado nos treinamentos;

4. Cobramos empenho e proatividade na busca de uma solução de estádio para o Flamengo mandar seus jogos na cidade do Rio de Janeiro. A forma apática e desinteressada com que o tema foi conduzido nos últimos meses exprime falha de planejamento e falta de atenção com o torcedor;

5. Manifestamos nossa total discordância com a decisão do presidente de se ausentar do país pelas próximas semanas, justamente neste momento em que todos os esforços deveriam ser concentrados no Flamengo. Assombra-nos a resolução do mandatário em atender, sem hesitação, ao chamado de outra instituição que não o clube.

Confiamos que os integrantes da Diretoria que se manterão entre os muros da Gávea conseguirão enfrentar nossos problemas imediatos. Mas estamos igualmente convictos que a solução parte da indispensável e urgente mudança no comando profissional do futebol.

A glória do Flamengo é lutar, diz o Hino Oficial em seu segundo verso. Assim é: lutamos, lutamos sempre e só depois conferimos o placar. Porque da luta vem a vitória. Que o Flamengo siga lutando, para continuar Flamengo”.

848 visitas - Fonte: Extra Globo


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