Com uma apresentação segura e sem sustos, o Flamengo venceu o Internacional nesta quarta-feira por 1 a 0, em Cariacica, Espírito Santo, e entrou de vez pela briga no topo. A sexta vitória no Brasileiro levou o clube da Gávea aos mesmos 20 pontos do Colorado. O triunfo rubro-negro teve falta de energia, torcedores em todos os lugares e susto de Rodinei.

BLECAUTE EM CARIACICA

Logo nos primeiros instantes da partida, o Flamengo já buscava seu gol. Só que as iniciativas do ataque rubro-negro tiveram um apagão. Não pela falta de empenho dos jogadores, mas pela ausência de energia nos refletores do Estádio Kléber Andrade. Depois de seis minutos, o jogo teve o início retomado.

CAMINHO NA CABEÇA

Após corte de um escanteio, Jorge tentou encobrir Muriel com um toque na meia lua e Willian salvou a bola em cima de linha. Ainda na mesma jogada, bola na área. Passe de Guerrero, finalização de Ederson e gol do Flamengo. Tudo isso só em cabeçadas.

FALTOU O PÉ

Após o primeiro gol, o Rubro-Negro se mandou em busca de aumentar o marcador. E poderia ser com Marcelo Cirino, se ele tivesse aproveitado o cruzamento da direita. A bola ficou no bate rebate dentro da grande área e ficou nos braços de Muriel.

QUE TORCIDA É ESSA?

Que o Flamengo atrai multidões isso todo mundo sabe. Agora, a quantidade de gente que foi ver a partida contra o Internacional é outra história. Inúmeros flamenguistas ficaram em um "caracol" que dá acesso aos assentos e também no barranco atrás de um dos gols. Kléber Andrade ficou pequeno.

NOCAUTE EM RODINEI

O sistema defensivo da equipe de Zé Ricardo se comportou bem durante toda partida, em especial o primeiro tempo. Só que o treinador não escapou de chegar ao intervalo sem um susto. Após se chocar com o ombro de Fernando Bob, o lateral Rodinei caiu, aparentemente, desacordado, o que gerou uma preocupação imediata. Ele voltou, entretanto, participando normalmente da partida.

LINHA DE PASSE

Na segunda etapa, o Rubro-Negro cansou de perder oportunidades de ampliar o resultado. Ora por defesas de Muriel, ora por ineficiência dos homens de frente. Contudo, a jogada que mais marcante da segunda etapa foi a rápida troca de passes, que acabou com a finalização de Alan Patrick.