Análise: eliminação evidencia cansaço do Fla, e pressão pelo hepta aumenta

29/9/2016 10:05

Análise: eliminação evidencia cansaço do Fla, e pressão pelo hepta aumenta

Reservas não conseguem manter nível de Jorge e Willian Arão, enquanto Alan Patrick, mesmo muito habilidoso, muda ritmo da intensa equipe liderada por Diego

Análise: eliminação evidencia cansaço do Fla, e pressão pelo hepta aumenta
Marcelo Cirino mais uma vez nem lembrou de perto o jogador que era no Atlético-PR (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

O mais novo vexame do Flamengo em competições internacionais, a eliminação nas oitavas de final da Sul-Americana diante do Palestino, evidenciou fragilidades rubro-negras para o restante da temporada: cansaço, o desnivelamento de determinados reservas em relação aos titulares e a certeza de que o clube priorizou inequivocamente o Campeonato Brasileiro. Agora a pressão pelo título brasileiro cresce consideravelmente. Confira pontos que preocupam para os 11 jogos restantes da temporada, nos quais o Fla concentrará forças na busca pelo heptacampeonato.

1) CANSAÇO FLAGRANTE
Embora o Flamengo tenha criado o Centro de Excelência em Performance no CT, que permite a comissão técnica, médicos e preparadores físicos traçarem em conjunto planos para não estourar atletas, as constantes viagens parecem de fato estar desgastando o time. No último domingo, os indispensáveis Pará e Jorge mostraram-se esgotados no fim da vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro. Leandro Damião se arrastou contra Palmeiras e Figueirense. Nesta quarta-feira, vários estavam exauridos: Guerrero, Alan Patrick, Fernandinho e Rafael Vaz passaram pela zona mista apresentando dificuldade para andar. Chamado para uma rápida entrevista, Fernandinho educadamente recusou: "Estou morto, me perdoa?".

Vaz e o peruano deixaram preocupados a quem assistiu à derrota para o Palestino, mas, segundo a assessoria do Flamengo, o médico Márcio Tannure não observou qualquer tipo de lesão em nenhum dos dois após o jogo. Ambos serão reavaliados nesta quinta, no Ninho. Será que o time chega inteiro para enfrentar o São Paulo no sábado, às 16h, no Morumbi?

2) PRESSÃO PELO HEPTA CRESCE
Saneado financeiramente, o Flamengo jogava em duas frentes para, enfim, conquistar um título em 2016 após três eliminações no primeiro semestre (Carioca, Copa do Brasil e Primeira Liga). A queda para o Palestino num confronto que estava nas mãos do Rubro-Negro faz a faixa "O Brasileiro é obrigação", estendida no Maracanã em 2009, voltar ao imaginário de dirigentes e jogadores. Apesar do bom elenco que se montou e do interessante segundo semestre que realiza, o Fla só salva a temporada com o hepta em mãos. Caso não consiga, o balanço será negativo: quatro eliminações e nenhuma faixa no peito. Ou seja, as cobranças voltarão. A pressão por um triunfo no sábado, contra o Tricolor, já cresceu consideravelmente. Isso sem contar que o Palmeiras tem feito seu papel e uma tabela menos complicada que a dos cariocas para encarar.

É bom destacar que, embora Zé, diretoria e jogadores neguem a priorização do Brasileiro, a escalação adotada em três dos quatro jogos na Sul-Americana escancarou a preferência pela competição nacional, pois em apenas um deles, diante do Figueirense (3x1), em Cariacica, o técnico usou força máxima.

3) ERRO PONTUAL
Em relação especificamente à derrota por 2 a 1 para os chilenos, nesta quarta-feira, houve um erro pontual: acostumado a buscar o jogo, o Flamengo resolveu esperar o Palestino em seu campo de defesa e procurou explorar contra-ataques. Com os três do meio-campo numa noite infeliz, principalmente em relação ao passe, o time de Zé Ricardo perdeu o setor. Como Márcio Araújo, Cuéllar e Alan Patrick não conseguiam dar sequências às jogadas, o Fla ficava previsível e só conseguia sucesso com Fernandinho pela esquerda. Na coletiva após o jogo, Zé afirmou que sua escalação objetivava um Flamengo ofensivo e pegador, buscando sempre a pressão no campo do rival. Não deu certo, e o próprio admitiu que a marcação ficou frouxa. O Palestino aproveitou e matou o jogo no primeiro tempo, período no qual teve 67% de posse de bola.

Chiquinho errou muito contra o Palestino (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

4) RESERVAS EM OUTRO PATAMAR
Três jogadores têm chamado atenção por não conseguirem substituir seus companheiros à altura: Chiquinho, Marcelo Cirino e Cuéllar. Se Jorge encontrou o equilíbrio e vive ótima fase tanto defendendo quanto atacando, seu reserva tem se limitado a apostar na correria. Até ganha no fôlego, mas os cruzamentos não têm saído como manda o figurino. Uma boa opção para eventuais ausências de Jorge é colocar Pará improvisado no setor e usar Rodinei na direita.

Titular absoluto do Flamengo até a segunda rodada do Brasileiro, Cuéllar iniciou sua passagem pelo clube impressionando pelo bom controle de bola, facilidade para lançamentos e passes e também pelo fato de dar opção na saída de jogo. Deficiência maior dele apresentada foi na hora de dar botes. Foi muito mal no combate na eliminação para o Fortaleza, por exemplo, na Copa do Brasil. Quando voltou a ter chances, voltou a errar na marcação e não mostrou a mesma eficiência nos passes, principalmente quando jogou em sua posição, a de segundo volante. Vive má fase.

Marcelo Cirino segue a rotina de 2015: Carioca de bom nível e um segundo semestre muito ruim. Não finaliza, consegue poucas assistências e não recompõe defensivamente com a mesma eficiência de Fernandinho, Everton e Gabriel.

5) MUDANÇA DE RITMO SEM DIEGO

Alan Patrick já mostrou por diversas vezes seu valor no Flamengo, não à toa é o vice-artilheiro do time e líder de assistências no Brasileiro. Técnico ao extremo, peca em muitas oportunidades pela facilidade que tem de reter a bola. Ao segurá-la, às vezes consegue encontrar um colega em melhores condições, como fez diante do Cruzeiro ao encontrar Guerrero e Mancuello nos gols rubro-negros. Há dias que não dá certo, e a partida desta quarta foi um exemplo. Alan errou demais, centralizou em excesso o jogo do Flamengo e deixou de aproveitar melhor os avanços de Fernandinho. Mancu, um pouco menos habilidoso, tem ritmo parecido com o de Patrick.

Diego é mais dinâmico que ambos. Dá no máximo dois toques na bola e já procura tabelas com laterais e pontas. Com ele em campo, o time gira muito mais e sufoca seus adversários. Uma eventual suspensão ou lesão da estrela da companhia invariavelmente faz a equipe perder em dinamismo.

544 visitas - Fonte: GE


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vão se ferrar que cansaço é esse si o time era reserva turma de merda não tem explicação perde para um time daquele só guerreiro pagava 2meses de salário deles

Esse meio campo É reserva mesmo, não cria nada, é só de jogador de segundo tempo

Cançasso porra nenhuma ,esse é quase o mesmo time que foi eliminado tres outras vezes neste ano,

esse tal de Jorge 20 anos já nasceu cansado

resultado foi péss imo pra quem quer ser hepta. Agora a pressão só aumentou pelo título. burrice total levar reservas.

O FLAMENGO, JÁ PERDEU VÁRIOS TÍTULOS ESSE ANO. ESSA DESCULPA DE CANSAÇO, NÃO CONVENCE MAIS !!! UM TRABALHADOR, SE LEVANTA TODOS OS DIAS DE MADRUGADA PARA TRABALHAR, GANHANDO UM SALÁRIO MÍNIMO E NEM POR ISTO SE QUEIXAM.

DECA D DE CANSA

resultado foi péss imo pra quem quer ser hepta. Agora a pressão só aumentou pelo título. burrice total levar reservas.

porq q está nesta não colocou para na esquerda e rodinei na direita....

ágnt tem q fazer um protesto pra saída do ciriloo e q sheik ficaaa...
pow msm cm reserva sheik da dando raça
agnt sbe q ta fora de ritmo msm assim ele joga mt...pow do lado de Guerrero vão joga mt
shek ele smp xega de supresa na area

borrice do técnico de escalar Cirino e Chiquinho...virá e enche ele coloca Cirino...se toca ze Ricardo...será q não aprendeu..porra

esse Zé é mesmo um Zé.

juam,chiquinho,cirino,alam Patrick,mancue e mancuello podem ir,raros são os momentos de lucidez.

cansaço porra nenhuma estava cheio de bons reservas jogando com um time que está entre os últimos do Chile menosprezou salto alto só o Guerreiro paga aquele time inteiro lá

pode até ser cansaço,mas por favor Cirino,chiquinho não merecem vestir o manto muito ruins.

O Flamengo tem um elenco numeroso, mas mostrou mais uma vez que só temos um time. Os reservas, só prestam os garotos da base e o Sheik, o resto, mandariam todos embora.

time sem força, sem coração... de vencedor.

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