Treino do Flamengo em Guayaquil — Foto: Divulgação Flamengo
O Flamengo não tem muito tempo para lamber as feridas deixadas pela goleada por 5 a 0 para o Independiente del Valle, quinta-feira, em Quito. Em Guayaquil, o time se prepara para o duelo com o Barcelona, na terça. O elenco está em isolamento e cercado de cuidados, mas não imunes às cobranças, que chegam de todos lados.
Sem imprensa, torcida, imagens e sem informações divulgadas pelo clube das atividades desde a goleada, Dome e os jogadores experimentam o isolamento em busca da volta por cima. Há muito o que conversar e corrigir para o time tentar recuperar o rumo.
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O confronto com o Barcelona ganhou ainda mais importância para a equipe, que está em segundo lugar no grupo, manter o rumo da classificação na Libertadores.
No sábado, o porta-voz do clube foi o vice de futebol Marcos Braz. Ele disse que uma possível demissão do treinador não foi discutida. Mas o cenário é dinâmico, e não há garantias de que o tom será o mesmo no caso de um eventual novo resultado negativo.
- Eu não vou fazer análise em cima de derrota. A gente faz planejamento. Às vezes 'bancar' passa por uma arrogância. Quem sou eu para bancar alguém? Eu não banco ninguém. Agora, eu tenho a minha análise, eu passo minha análise para o meu presidente, para os meus companheiros de diretoria - disse Braz.
O isolamento do elenco não quer dizer que estejam imunes à cobranças. Há uma pressão interna, uma espécie de "fogo amigo". A delegação do Flamengo no Equador é grande, a ponto de faltarem vagas para todos entrarem no estádio por causa do protocolo de segurança. Deste grupo fazem parte vice-presidentes e outros dirigentes. Nem sempre há harmonia de pensamentos.
Braz comentou sobre sua relação com Luiz Eduardo Baptista, o BAP, vice-presidente de Relações Externas.
- Já tivemos momentos piores. A gente tem um modelo de gestão. A relação é institucional, cordial. E isso é o que interessa para o Flamengo.
Durante a entrevista de sábado, Braz foi perguntado também sobre o fato de um grupo político do clube ter emitido nota pedindo a demissão de Dome. Nela, o técnico estava ao lado do vice de futebol. Dekko Roisman, membro do "conselhinho" do futebol, faz parte deste grupo e está com a delegação no Equador.
- O que eu posso falar é o seguinte: quem tem que resolver isso é o integrante do comitê do futebol (Dekko Roisman) com o seu grupo. Como sou da política, vou dar uma sugestão: ou o grupo tira o Dekko, ou o Dekko sai do grupo - afirmou Braz.
O jogo contra o Barcelona vai dizer muito sobre os rumos do Flamengo. As equipes se enfrentam na terça-feira, às 19h15, em Guayaquil.
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Quis dizer que mesmo que vença com esse tecnico.é pura sorteeee!!!!!
Mesmo que tecnic é pura sorte!!!Nao tnem como manter esse tecnico fraquinho afundando o FLAMENGO e ninguem da diretoria faz nadaaaaaa!!! Os adversarios estao amando essa situaçãoooo.Acordaaaaaaaaaaaaaaaa.Diretoria.
Esperar pra ver....