Com o sucesso que faz vestindo a camisa do Flamengo, Gabigol se tornou um dos maiores ídolos do futebol brasileiro nos últimos anos, mas no último fim de semana ele se envolveu em um episódio controverso, ao ser detido em um cassino clandestino em São Paulo durante a fase vermelha da pandemia na capital paulista, o que foi questionado em relação ao exemplo por ele dado.



No podcast Posse de Bola #108, Arnaldo Ribeiro afirma que falta aos grandes jogadores do futebol brasileiro a noção de que eles são ídolos e exemplos, comparando também a forma como os atletas da NBA nos Estados Unidos agiram ao aceitarem o isolamento para a disputa da liga, além do engajamento com questões sociais, sob a liderança de nomes como Lebron James.


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"O jogador de futebol no Brasil está normalmente em campo ou está fazendo outras coisas e abre a discussão sobre sim o papel do jogador de futebol durante esse período. Para mim, sendo bem sincero, eu acho que o exemplo que o futebol brasileiro, os atletas e os comandantes deveriam seguir era aquele primeiro exemplo da NBA lá atrás, que é uma bolha real, um sacrifício em função do torneio dos times e do evento", afirma Arnaldo.

"Desculpe, mas esse ano, férias não, praia não, cassino não, balada não, porque nós temos aqui um papel, e os caras da NBA não só fizeram isso, como conseguiram mesmo lá organizar movimentos sociais, Vidas Negras Importam, isso é um exemplo, Lebron James e a galera toda. Jogador de futebol no Brasil, lamentavelmente, não é exemplo para nada, lamentavelmente mesmo", completa.

O jornalista destaca como os próprios jogadores do futebol brasileiro têm astros do basquete americano como ídolos, gostam de vestir roupas dos times da NBA, mas não miram o exemplo dos atletas de lá.



"Acho que a inspiração deveria ser a NBA. Eles não adoram vestir aquelas camisas dos caras? Sair de camisa de basquete? Na prática, eles são muito distantes, os jogadores brasileiros, dos caras da NBA, eles são ocos por dentro e os caras da NBA não são ocos por dentro, na verdade eles deveriam sim relevar esses encantos da vida, porque nós não estamos vivendo uma vida normal, nós estamos vivendo uma vida diferente", conclui.

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