A possível formação com Pedro e Gabigol no ataque do Flamengo foi um dos temas do "Fala, Maurão" desta semana. Para o colunista do UOL Esporte, é possível escalá-los juntos na equipe, mas não é algo simples de se fazer e requer tempo.



Mauro Cezar recorda que o Flamengo já atuou com os dois no ataque, iniciando a partida, e o setor ofensivo do time rubro-negro não teve êxito.


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"Temos que lembrar que eles também jogaram juntos contra a Portuguesa, e não funcionou, especialmente o Pedro. Quando o Pedro entra na parte final contra o time chileno [Unión La Calera], o Flamengo já encontra um adversário mais aberto, saindo para o jogo. É um cenário mais fácil", analisa.

"Isso não significa que os dois não possam jogar juntos. Muito pelo contrário. Significa que é preciso mais ritmo, entrosamento e repetição. No entanto, uma saída de algum jogador para a entrada do Pedro significaria o quê? Tirar quem do time? Arrascaeta nem pensar. Bruno Henrique? Muda completamente a característica de jogo e a estrutura da equipe", acrescenta.

Para Mauro, a entrada de Pedro provocaria uma mudança significativa no restante do time, o que precisa ser bem avaliado antes de uma eventual execução.



"A entrada do Pedro muda o funcionamento do time em vários setores. E não pode ser avaliada pelo resultado que os dois possam apresentar lá na frente. Tem que ver de que maneira esse efeito dominó pode impactar no funcionamento da equipe. É possível, sim, não é tão simples e creio que não seja tão rápido. É preciso tempo para que esse tipo de adaptação, aproximação e desenvolvimento de um entrosamento de dois ótimos jogadores possa amadurecer", finaliza.

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