Após dois anos preso na Rússia, motorista Róbson Nascimento visita o Flamengo

7/5/2021 17:43

Após dois anos preso na Rússia, motorista Róbson Nascimento visita o Flamengo

Torcedor rubro-negro, ex-motorista do jogador Fernando não teve a chance de acompanhar nada da temporada histórica de 2019 e foi recebido no CT por Rogério Ceni, Gabigol e Gerson

Após dois anos preso na Rússia, motorista Róbson Nascimento visita o Flamengo
O Flamengo recebeu nesta sexta-feira, no Ninho do Urubu, a visita de Robson Nascimento. Brasileiro que ficou mais de dois anos detido na Rússia em drama que acabou com a chegada ao Brasil na última quarta-feira. Torcedor rubro-negro, o ex-motorista do jogador Fernando não acompanhou quase nada da temporada histórica de 2019 e foi acarinhado por ídolos como Gabigol e Gerson.



Quando Róbson foi preso, em março de 2019, o Flamengo ainda era treinador por Abel Braga e não tinha sequer sido campeão carioca daquele ano. Em depoimento assim que saiu do aeroporto do Galeão, na noite de quarta-feira, o ex-motorista chegou a dizer que só tinha ouvido falar sobre quem era Jorge Jesus, mas sequer conhecia o português.

- Foi muito especial - disse Róbson à Fla TV

Robson foi preso em março de 2019 ao chegar à Rússia para trabalhar com o meia Fernando, que na época atuava no Spartak de Moscou e hoje está no Beijing Guoan, da China. Ele carregava uma mala com caixas do medicamento Mytedon – cloridrato de metadona –, que é legalizado no Brasil, mas proibido no país europeu.


Ele alegou que os remédios seriam para o sogro de Fernando, William Pereira de Faria, mas nem o meia nem seus familiares confirmaram a informação. Depois, Fernando se transferiu para o futebol chinês, mas Robson permaneceu preso na Rússia.

Desde que o drama de Robson foi contado em reportagem do Esporte Espetacular, a causa de "Justiça por Robson" ganhou apoio nas redes sociais, incluindo de atletas como Richarlison. A visibilidade do tema fez com que ele fosse levado ao presidente e, desde então, o caso tornou-se motivo de negociação diplomática.

Inicialmente, as primeiras tratativas analisadas pela defesa do brasileiro cogitavam a possibilidade de a diplomacia brasileira trabalhar numa transferência para cumprimento da pena no Brasil. Dessa forma, Robson seria transferido para um presídio brasileiro e teria de finalizar sua pena no país.


O pedido tramitaria sem a participação dos governos, sendo uma negociação já prevista por tratados entre os dois países em que os sistemas judiciários participariam. O pedido de perdão foi uma novidade surgida após a sentença condenatória de três anos, considerada baixa para o histórico desse tipo de julgamento no país.

Entenda o caso

Robson e a esposa, Simone, trabalhavam para Fernando na época em que o meio-campo revelado pelo Grêmio e com passagem pela seleção, jogava no Spartak de Moscou. Eles foram contratados pela família do jogador e embarcaram para a Rússia transportando, a pedido do sogro de Fernando, um medicamento legalizado no Brasil, mas proibido em território russo, o Mytedon – Cloridrato de metadona.

Na época, Robson alegou que não sabia o que tinha na mala, e que a família havia informado que a bagagem estava apenas com algumas roupas e mantimentos. O brasileiro acabou detido no aeroporto em Moscou, e preso trinta dias depois, acusado de ser dono do medicamento. Posteriormente, foi condenado por tráfico internacional de drogas e contrabando.

Este remédio seria usado pelo sogro do atleta para amenizar dores na coluna e foi comprado com receita médica endereçada a ele, por um funcionário da família no Brasil. As informações de que o remédio era de William e não de Robson foram confirmadas pelos advogados da família de Fernando e pelo próprio jogador, em diversas entrevistas ao Esporte Espetacular.

O verdadeiro dono do medicamento, no entanto, nunca prestou depoimento às autoridades russas, nem concedeu entrevista à imprensa. Nos únicos depoimentos prestados à polícia pela família do jogador, dados por Fernando e sua mulher Raphaela, eles afirmam que desconheciam a existência dos remédios e não confirmaram o relato do motorista, que narra que o medicamento fora colocado na mala sem o conhecimento dele.



Fernando e a esposa se mudaram para a China, após o jogador ter acertado uma transferência do Spartak para o Beijing Guoan, no meio de 2019. Os pais de Rafaela saíram da Rússia uma semana após a prisão de Robson. Após negociações, a defesa do motorista passou a ser paga pela família do jogador Fernando. O contrato se mantém até o momento.

1632 visitas - Fonte: Globo esporte


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