Willian Arão (dir.) acabou fazendo um gol contra na partida entre Flamengo e Unión La Calera no Chile (Imagem: Pablo Sanhueza - Pool/Getty Images))

Entra partida, sai partida, e o técnico Rogério Ceni não esconde que ainda há um pouco na equipe do Flamengo que o incomoda: os erros defensivos. No decorrer da Libertadores esta tem sido uma pauta constante. Agora, após o empate com o La Calera, do Chile, ontem (11), um alerta parece ter sido aceso, como o próprio treinador colocou em sua entrevista.



A equipe rubro-negra caminha para uma fase que pode ser considerada já decisiva nesta temporada, estando na final do Campeonato Carioca e se aproximando das oitavas de final da competição continental. Assim, Ceni segue em busca de soluções.


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"Quando chegarmos em um mata-mata, se cometer erros primários, realmente, vai pesar muito lá na frente, ou até mesmo agora na final do Estadual. Espero que a gente consiga entrar mais concentrados para não sofrer gols e ter de se desgastar mais", disse. "Temos que ter mais regularidade. Nosso time não é muito atacado, mas as bolas estão entrando."

A questão defensiva, inclusive, vem acompanhando o treinador nesta passagem pela Gávea. Após alguns testes e avaliações, pareceu ter encontrado a solução com o improviso do volante Willian Arão ao lado de Rodrigo Caio, mas a lesão do zagueiro — que atuou em apenas três partidas, somando 195 minutos nesta temporada — fez com que os problemas voltassem à tona.

Ceni, por sua vez, faz questão de tirar este peso do camisa 3 e enaltece outras opções do atual elenco do Fla, que tem Bruno Viana, Gustavo Henrique e Léo Pereira.

"Não posso dizer que é a falta de Rodrigo Caio porque, senão, colocaríamos o Rodrigo Caio, que está se recuperando, e pararíamos de sofrer gols. Caio é uma peça muito importante na engrenagem, não tenha dúvida. É um jogador importante, de intensidade, de jogo aéreo, mas temos jogadores que estão jogando tão bem quanto", afirmou.

O primeiro confronto na decisão do Estadual, contra o Fluminense, será já neste sábado, no Maracanã. Ainda não se sabe se haverá a escolha por poupar alguns titulares, em meio ao apertado calendário e o fato de o time ainda lutar pela classificação às oitavas da Libertadores.

O comandante aponta que ainda busca um maior equilíbrio. Ao mesmo tempo que admite analisar soluções na zaga, elogia as respostas positivas que o time consegue entregar no que diz respeito ao poderio ofensivo. Até aqui, o Rubro-Negro fez 42 gols e sofreu 18, não sofrendo gols em apenas cinco dos 18 jogos na temporada.



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