Há onze anos morria Dida, craque alagoano que marcou época no Fla

17/9/2013 17:14

Há onze anos morria Dida, craque alagoano que marcou época no Fla

Historiador diz que ex-jogador do CSA lembrava em campo o meia Kaká

Há onze anos morria Dida, craque alagoano que marcou época no Fla
O melhor jogador da história do futebol alagoano morreu há exatos 11 anos. Edvaldo Alves Santa Rosa, o Dida, marcou época com as camisas de CSA e Flamengo e perdeu a vaga na Seleção Brasileira de 1958 apenas para Pelé. Historiador e jornalista, Lauthenay Perdigão diz aos mais jovens que o craque da década de 50 lembrava o meia Kaká.
- Ele tinha uma facilidade impressionante de passar pelos adversários. Lembrava o Kaká, que era mortal nas arrancadas, mas o Dida sabia envolver os marcadores até com mais facilidade. O maior problema dele era o porte físico. Franzino, era alvo fácil para zagueiros e laterais. Em 1956, por exemplo, ele não ganhou mais projeção na Seleção Brasileira por causa de uma dessas lesões - diz Lauthenay.

Irmão de Dida, Edson Santa Rosa vai mais além na comparação com jogadores de outra geração.
- Ele tinha a habilidade do Kaká no auge, quando foi o melhor do mundo, e, observando direitinho, dava dribles parecidos com os do jogador do Milan. Além disso, tinha o oportunismo de Romário. Era um jogador extraordinário - destaca o irmão.

Dida se profissionalizou no CSA em 1950 e, em 54, foi contratado pelo Flamengo. Na Gávea, conquistou uma geração com títulos e jogadas brilhantes. Ele foi um dos maiores de seu tempo e ainda ajudou a Seleção a conquista o seu primeiro Mundial. Disputou a Copa da Suécia e só saiu do time de Vicente Feola para dar lugar ao Rei. Grato pelos conselhos do amigo, Pelé, ainda jovem, presenteou o craque com a camisa 10 que o consagrou na decisão de 1958.
Lauthenay disse que Pelé e Dida poderiam atuar juntos ba Suécia.

- Muita gente da imprensa defendia que o Dida, o Pelé e o Garrincha jogassem juntos. Depois, na Copa de 70, Zagallo escalou a Seleção com jogadores da mesma posição, mas com grande habilidade, como Rivellino, Pelé e Tostão. Em 58, o técnico Feola era mais conservador e dizia que cada atleta deveria atuar em sua posição. Durante toda a preparação para o Mundial da Suécia, Dida era titular, e Pelé, então com 17 anos, entrava depois. Mas, já numa série de amistosos antes da Copa, na Itália, o alagoano se machucou e até jogou contra a Áustria contundido, o que o prejudicou. Tempos depois, o Didi me disse que falava para o Dida ter cuidado com aquela lesão porque ele dificilmente recuperaria a posição se o Pelé entrasse na equipe - contou Lauthenay.

779 visitas - Fonte: Globo Esporte


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