O técnico Tite promoveu o retorno de Gabigol à seleção brasileira para os jogos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, além de colocá-lo como titular no jogo de hoje, numa oportunidade de o jogador que tem se destacado com a camisa do Flamengo de retomar seu espaço.
No podcast Posse de Bola #131, Mauro Cezar Pereira afirma que a seleção brasileira tem tido cada vez mais uma reação indiferente por parte dos torcedores e a presença de um jogador como Gabigol pode servir como um atrativo e dar mais apelo para os jogos de hoje e de terça-feira.
"Passa a ser um atrativo para o jogo, gera uma certa expectativa de uma seleção que volta a jogar depois de 199 dias e se você fizer qualquer enquete, perguntar às pessoas, você percebe uma indiferença talvez recorde dos torcedores, os tão citados torcedores pelo Tite, com relação à seleção. A indiferença é uma coisa absurda e é incrível como ninguém se toca para isso. A indiferença dos torcedores do futebol, pessoas que gostam de futebol, com relação à seleção cresce, cresce e cresce", diz Mauro Cezar.
"As pessoas não estão ligando, aí vira até uma atração a presença do Gabriel Barbosa, o Gabigol, até passa a dar um certo apelo para o jogo pela curiosidade das pessoas de verem em ação um jogador que tem ido tão bem aqui no Brasil, tem seis gols na Libertadores em seis jogos e tal, cobrador de pênaltis", completa.
O jornalista também questiona quem deverá ser o cobrador se a seleção brasileira tiver pênalti a favor contra Equador e Paraguai, considerando que Neymar é o cobrador oficial, mas que a média recente de acerto do camisa 9 rubro-negro é superior.
"Se tiver pênalti, quem bate, ele ou o Neymar? Neymar bate muito bem também, mas perdeu um pênalti recente agora na última rodada do Campeonato Francês. O time depois venceu, não foi campeão, mas ele perdeu um pênalti, o Gabigol está com o aproveitamento impecável já há um bom tempo", conclui.
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