O Flamengo venceu a queda de braço com a CBF e garantiu no STJD o direito de colocar em campo Pedro, que havia sido convocado para disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio. O jogador havia comemorado o chamado, o que causou também um ruído nos bastidores do Rubro-Negro.



Ontem, o atacante abriu o placar na fundamental vitória sobre o Cuiabá - são seis pontos de distância para a ponta da tabela, mas o time ainda tem dois jogos adiados a disputar. Porém, Pedro hoje é titular porque Gabigol segue com a Seleção Brasileira na Copa América. E o técnico Rogério Ceni já disse algumas vezes que o esquema ideal em sua cabeça não passa pela presença dos dois goleadores em campo.


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Então, Pedro virou o maior reserva de luxo do Brasil. Seria titular em praticamente todos os demais times da Série A, mas vive à sombra de seu companheiro, destaque nos títulos recentes, acumulando marcas impressionantes, além de ser o grande ídolo da torcida nos dias atuais.

Mas Pedro merece mais minutos em campo, só que o treinador não pode ser obrigado a escalá-lo para justificar o enorme investimento, apesar de isso estar implícito. E Pedro não tem características para jogar pelos lados do campo, onde Bruno Henrique já se destaca.

Quando Gabigol voltar, o tema novamente despertará polêmica, ainda mais quando o Flamengo entrar na fase mais decisiva da temporada. A dor de cabeça que todo treinador gosta de ter pode se tornar um problema real para Rogério Ceni. Montar o time mais badalado do país não é tão simples quanto escalar os melhores no videogame.



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