29/9/2013 14:44
Elias vê chance na Copa do Brasil e sofrimento até o fim no Brasileirão
Ainda na disputa do título da Copa do Brasil, mas próximo da zona de rebaixamento do Brasileirão. A temporada do Flamengo retrata bem os altos e baixos do clube na temporada. Mas mesmo em um cenário instável e com seguidas trocas de técnicos, Elias virou o xodó da torcida e sinônimo de raça. Em entrevista ao “Esporte Espetacular”, o volante lembrou da dispensa do Palmeiras no início da carreira, da saída traumática de Mano Menezes, disse que a Copa do Brasil não é um bicho de sete cabeças, acredita que o time não cai e pede apoio do torcedor.
- O Flamengo é “incaível”, né. O torcedor fala. É “incaível” se nós jogadores continuarmos comprometidos com a causa. O Flamengo é um gigante adormecido, que está acordando. Não tem outro jeito. É sofrimento até o fim. As coisas estão difíceis. Mas eles podem ter consciência que estamos tentando fazer o nosso melhor, estamos nos dedicando e precisamos mais do apoio deles. A gente sabe o quanto eles fazem a diferença. Pedimos apoio total para chegar ao final do ano podendo comemorar um título e a permanência na série A.
Autor do gol que eliminou o favorito Cruzeiro nas oitavas de final da Copa do Brasil, Elias acha que dá para o Flamengo ser campeão.
- Não é um bicho de sete cabeças como todo mundo fala, a gente conseguiu eliminar o Cruzeiro, que era favorito nesse confronto. E a gente sabe que a gente pode eliminar o Botafogo, que também é favorito pelo momento que vive. A gente sabe que a camisa do Flamengo é pesada, quando chega em decisão, ela pesa. Então, basta a gente querer se dedicar, que a gente pode eliminar o Botafogo e fazer uma decisão de Copa do Brasil.
A saída de Mano Menezes, uma espécie de paizão, também abalou o jogador. Foram dias difíceis e um sentimento de abandono muito grande.
- Olha, fiquei bastante chateado. Minha mulher sabe bem disso. Fiquei uns dois dias sem falar com ninguém. Me senti meio abandonado. Um vazio dentro da gente, porque é um pai, é um grande técnico que estava ajudando bastante.
Antes do anúncio de Mano, porém, Elias chegou a ir atrás do técnico para tentar demovê-lo da idéia, mas em vão.
- Eu fui, eu fui atrás dele. Eu, Chicão, André... A gente queria que ele esfriasse a cabeça, né... Ele sempre falou pra nós jogadores que a gente nunca deveria tomar alguma atitude ou se expressar com algum companheiro depois dos jogos, porque a gente estava de cabeça quente. Ele sempre prezou por isso. Aí, ele tomou uma decisão de cabeça quente. Então, a gente foi atrás dele para tentar conversar, deixar ele pensar, só que a gente conhece ele. A gente sabe que quando ele coloca algo na cabeça, é difícil mudar, mas a gente tentou, né - revelou.
1102 visitas - Fonte: Globo Esporte
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