A procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) apresentou denúncia contra os auxiliares do São Paulo Juan Branda e Alejandro Kohan e o chefe do departamento médico do Flamengo, Marcio Tannure, pela confusão durante a partida válida pelo Brasileirão, em 25 de julho. Eles serão julgados na próxima quarta-feira (18), às 10h (de Brasília).



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O médico do Flamengo é quem pode pegar uma pena maior pela confusão, de até 18 jogos. Ele foi denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 254-A (praticar agressão física durante a partida), com punição de quatro a 12 partidas, e 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva), também de uma a seis partidas. Por praticar duas ações consideradas passíveis de punição pelo CBJD, ele poderá ter um acúmulo de pena.

Juan Branda e Alejandro Kohan foram denunciados no artigo 258. Eles podem ser suspensos de uma a seis partidas.

A confusão aconteceu fora do gramado da partida. Depois de um dos gols do Flamengo, o Márcio Tannure teria provocado a comissão técnica do São Paulo. Quando a confusão se instalou, ele ainda teria agredido Alejandro Kohan.

"Fui informado pelo quarto árbitro da partida que o Sr. Márcio Alves Tannure, médico da equipe, durante a comemoração, realiza gestos acintosos e provocativos e proferindo as seguintes palavras contra o banco de reservas da equipe adversária: 'fala muito, fala muito, fala agora'", iniciou o árbitro Felipe Fernandes de Lima, na súmula da partida, antes de detalhar a agressão.



"A partir desse momento, o Sr. Juan Branda e o Sr. Alejandro Gabriel Kohan abandonam a sua área técnica e vão até a área técnica da equipe adversária, iniciando uma confusão generalizada entre as comissões técnicas, sendo que nesse momento pude perceber que o médico da equipe do Flamengo, Sr. Márcio Alves Tannure, empurra o Sr. Alejandro Gabriel Kohan com as duas mãos na altura de seu peito", relatou.





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