O contrato por três anos entre Flamengo e Complexo Maracanã Entretenimento S.A poderá não ser aprovado nesta terça-feira em reunião no Conselho Deliberativo a partir de 19h, na Gávea. O acordo ganha resistência de influentes nomes da política do clube.

Ex-presidente do Rubro-Negro, Márcio Braga representará o conselho de grandes beneméritos, que é contra a assinatura do vínculo. Essa ala, além de se opor ao tempo de três anos, exige que o consórcio dê contrapartidas, entre elas a construção de um estádio de pequeno porte na Gávea.

Sem relação com esse grupo, Hélio Ferraz, que foi o vice geral na gestão de Patricia Amorim, também não é favor do modelo acertado e mostrará contrapontos.

A atual diretoria, por sua vez, exige pressa na aprovação porque fará um adiantamento de R$ 30 milhões com o consórcio que seriam descontados a longo prazo a partir da receita gerada por meio da bilheteria. No contrato, há uma cláusula que prevê o repasse de uma verba ao Flamengo, caso seja solicitada pelo clube.
Em agosto, o Rubro-Negro já havia feito um adiantamento de R$ 10 milhões junto ao Banco BMG.