15/1/2013 11:13
Juíza de Minas determina quebra do sigilo bancário do goleiro Bruno
Objetivo é rastrear dinheiro que teria sido usado para bancar o assassinato da modelo Elisa Samudio; advogado do goleiro diz que juíza está maluca ao tomar decisão
A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, em Minas Gerais, determinou a quebra do sigilo bancário do ex-goleiro Bruno, acusado de ser o mandante do assassinato da ex-modelo Elisa Samudio, desaparecida desde junho de 2010. O período da quebra de sigilo vai de janeiro a junho daquele ano, quando Bruno ainda era jogador do Flamengo e recebia salários de cerca de R$ 200 mil mensais. As informações são do jornal O Globo.
As contas do ex-goleiro no Rio e em Belo Horizonte serão analisadas com o objetivo de rastrear o dinheiro que teria sido usado para o assassinato de Elisa. Bruno teria pago R$ 5 mil em dinheiro para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, matar e sumir com o corpo da ex-modelo, segundo relato de um primo de Bruno que virou testemunha chave no processo. O prazo para que os bancos forneçam as movimentações bancárias do jogador vence em janeiro.
- Nossa intenção é robustecer ainda mais o conjunto das provas que já existem contra o réu Bruno Fernandes. Os pedidos foram deferidos pela Justiça, os bancos já foram comunicados e estamos aguardando a documentação - explicou o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, do Ministério Público de Minas.
O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, reagiu com indignação à decisão da juíza Marixa Fabiane Rodrigues de determinar a quebra do sigilo bancário do ex-goleiro e a chamou de maluca.
- Considero isso um absurdo porque nós da defesa deveríamos ter sido avisados sobre essa providência. A fase de instrução, de investigação acabou faz tempo. Avalio como uma decisão fora de lógica. A doutora Marixa, com todo respeito, só pode estar louca. O cidadão está preso há dois anos e meio e estão autorizando a quebra do sigilo bancário dele. Ainda não fui notificado sobre esse assunto - disse o advogado ao jornal O Globo.
Bruno deve ir a julgamento em março, junto com sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e Bola, e pode pegar até 26 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. O julgamento do caso foi desemembrado após várias manobras jurídicas. Na primeira fase, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi condenado a 15 anos de cadeia e Fernanda Gomes, ex-namorada do goleiro, a cinco em regime aberto.
1141 visitas - Fonte: Lance!
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