Willian Arão em ação pelo Flamengo no Campeonato Brasileiro Alexandre Vidal/Flamengo
Depois de certa desconfiança inicial, o meio-campista passou a ser um dos pilares do time rubro-negro e viveu o ponto auge com os títulos nas últimas temporadas.
Em 2021, ele pode conquistar mais uma Conmebol Libertadores - o Flamengo está na final contra o Palmeiras, que terá transmissão AO VIVO pelo FOX Sports e pela ESPN no Star+ no dia 27 de novembro (Ainda não é assinante? Clique aqui e saiba mais informações)
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Na "volância", o jogador de 29 anos passou a ter um novo companheiro na posição: Andreas Pereira. Arão destacou a parceria entre os dois.
"Temos conversado bastante para acertar. Dúvidas em treinamentos, no campo. Não só eu, mas todos companheiros, para situar ele o mais rápido possível. É diferente, os árbitros, os campos. E tentamos habituá-lo o mais rápido possível da forma que a gente joga, os nossos movimentos. E eu também, que possa deixá-lo mais a vontade", começou por afirmar.
"Para que eu possa me adaptar também a forma que ele gosta de receber a bola, o estilo de jogo, como ele se posiciona. Falamos dentro e fora de campo para se acertar. Ele tem feito um bom início de caminhada no Flamengo e vai crescer, se soltar, para nos ajudar", completou.
Em 2019, Arão viveu um ano mágico sendo comandado por Jorge Jesus e conquistando o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. De lá para cá, teve Domènec Torrent, Rogério Ceni e, agora, Renato Gaúcho como técnicos.
Sobre as trocas, o volante deixou claro que há diferença entre os quatro e destacou a capacidade do elenco em se adaptar ao estilo de cada um.
"Muda. Nenhum treinador é igual ao outro. Assim como foi o Mister, o Dome, o Rogério e agora o Renato. Cada um tem suas particularidades, suas vontades, enxerga o jogo de uma forma dentro de um sistema que é o nosso. Nós jogadores queremos executar da melhor forma. A direção sempre vem do treinador e óbvio que munda. Não somos o mesmo time de 2019, que não é o mesmo de 20, nem o de agora. Cada treinador direciona para um lugar, e a gente tenta executar. E todos foram campeões, isso mostra nossa capacidade de executar. Nenhum são iguais, a gente alterna".
Com um alto número de jogos devido ao calendário apertado e ao Flamengo estar brigando em todas as frentes, é normal que o elenco sinta fisicamente. No entanto, para Arão, o limite do Rubro-Negro é o 'céu'.
"Não temos limite. Nosso limite é o céu. A gente pensa em vencer o maior número de competições possíveis, bater os recordes possíveis, mas a gente não pensa nisso. Pensa em vencer o próximo jogo, entrar no campeonato para ser vencedor, é o pensamento do nosso time. E está dando certo", finalizou.
Na perseguição ao líder Atlético-MG, o Flamengo volta a campo nesta quarta-feira (6), contra o Red Bull Bragantino, fora de casa, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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