10/10/2013 08:49
Cão de guarda de Jayme, Amaral quer ser o ‘buldogue rubro-negro’
A julgar por Tigrão, um filhote de buldogue de apenas dois meses, a placa “Cuidado, cão feroz” na casa de Amaral se faz totalmente desnecessária. O dono do cãozinho, no entanto, é quem justifica o aviso. E o faz dentro de campo. Homem de confiança de Jayme de Almeida, o volante mudou o status de renegada na época de Mano Menezes para intocável na equipe titular. Tudo isso por uma característica única na opinião do treinador: é o cão de guarda do elenco rubro-negro.
Plantado na frente da zaga, Amaral “morde” qualquer um que se aventura na área do Flamengo. Praticamente sem passar do meio-campo, protege a defesa e tem papel determinante na invencibilidade da equipe nas cinco partidas sob o comando do novo treinador. No mesmo período, foram apenas três gols sofridos. Desempenho que fez com que Jayme fizesse uma comparação que levou o volante a assumir um apelido.
- Isso é até bom para mim. Faço o uso do apelido de cão de guarda, carregador de piano. Acho que sou muito importante no esquema tático do professor Jayme. Estou feliz por isso e não é algo à toa. É fruto de um trabalho... Tenho um buldogue, é uma raça que eu curto bem. Seria um buldogue (risos). É uma brincadeira de animal, mas não tem nada a ver com a personalidade. Não sou agressivo, não dou porrada. É apenas uma forma carinhosa de ser tratado.
O cão de guarda rubro-negro, no entanto, tem fala mansa e jeito simples fora de campo. Alheio a extravagâncias, não “latiu” nem mesmo no período em que foi ignorado por Mano Menezes e sequer sentou no banco de reservas. Em alta, recebeu o GLOBOESPORTE.COM para falar sobre a volta por cima no Flamengo, a origem do “nome”, inspirado no ex-volante Palmeiras, Vasco e Corinthians, a ansiedade pelo primeiro gol após mais de um ano no clube e os conselhos recebidos pelo próprio Jayme nos meses em que esteve em baixa:
- Eu desabafava que era uma situação difícil, até para manter o peso. Ele me dizia que uma hora a oportunidade iria aparecer, que era preciso confiar em si próprio e não reclamar. Me lembrava que, se eu não desse o retorno, quando tivesse a chance tudo voltaria por água abaixo. Me apeguei nas palavras de incentivo. O cara jogou bola, o pai do cara jogou bola, em quem mais eu ia acreditar? Ele disse: "Não deixa a peteca cair".
959 visitas - Fonte: Globo Esporte
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