Daniel dos Anjos, atacante do Tondela, em jogo contra o Benfica (Imagem: Divulgação/Tondela)
Na estratégia do Flamengo de internacionalização e crescimento de receitas em moeda estrangeira está o foco na compra de um clube no exterior. Entre oportunidades e projeções de futuro, o nome que saiu do funil feito pela diretoria rubro-negra foi o Tondela.
O clube disputa a primeira divisão de Portugal pela sexta temporada seguida e, desde que chegou à elite, não foi rebaixado. O Tondela nunca ficou na metade de cima da tabela, tem atualmente pretensões modestas no cenário nacional, mas o Flamengo viu nele o caminho mais viável para entrar no mercado europeu.
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"O Tondela é um clube ambicioso e que está se organizando para alçar voos maiores. Acredito que com muito trabalho, organização e consistência o clube pode sim se tornar um dos grandes de Portugal. Não é uma tarefa fácil, mas sinto que o clube está no caminho certo", disse ao UOL o atacante Daniel dos Anjos, que passou pela base do Flamengo em 2016 e agora defende o Tondela.
Se os planos rubro-negros derem certo em termos de captação de recursos e fechamento do negócio, a meta rubro-negra é atingir a Champions League em sete ou oito anos de atividade em Portugal. O estudo da diretoria analisou o continente como um todo e identificou pontos que podem tornar o investimento atraente. Mas primeiro foi preciso achar o país ideal.
Por que Portugal?
Portugal é um polo de venda de jogadores, o que pode propiciar retorno em valores e volume de vendas para um clube com característica formadora, como o rubro-negro. Segundo o estudo usado pelo Fla, Sporting, Benfica e Porto ocupam as três primeiras posições em lucro líquido com transferências na última década — eles são clubes que compram com preço baixo e vendem por valor muito superior.
A rota Brasil-Portugal, segundo a Fifa, é a mais utilizada no mundo em termos de transferência de jogadores. O Campeonato Português, inclusive, costuma ser ponto intermediário de jogadores antes do salto para as cinco principais ligas do mundo (Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França). Ao mesmo tempo, quando se observa o ranking da Uefa, a liga portuguesa não está tão distante, aparecendo em sexto no coeficiente. Ou seja, tem seis vagas em competições organizadas pela Uefa.
O Fla enxerga uma janela de oportunidade para adquirir um clube de meio de tabela com potencial de disputar uma competição continental. No caso de Portugal, há quatro clubes que se desgarraram dos demais (Porto, Benfica, Sporting e Braga). A disputa pelos dois lugares restantes ainda é mais ampla. Para completar o cenário favorável ao futebol português, entra a forte presença brasileira no país, tendo a língua como elemento de aproximação cultural.
Funil dos clubes
Superada a definição do país, o Flamengo inicialmente analisou oito clubes portugueses. Após uma checagem a respeito da infraestrutura, percebeu que seis deles eram adequados. Mas a presença na primeira divisão portuguesa foi outra linha de corte. Restavam dois.
O estádio do Tondela é o João Cardoso, inaugurado em 2008 e que tem capacidade para 5 mil torcedores. A reforma mais recente, segundo o clube, foi em 2015, quando o Tondela subiu para a primeira divisão. Na temporada 2019-2020, a média de público foi 2.403 pessoas. A taxa de ocupação ficou em 48,1%, o oitavo melhor percentual da liga.
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Eu só acho que o Flamengo deveria encontrar um clube com uma estrutura maior. Pois depois que o Flamengo comprasse o clube iria gastar muito em melhoras na estrutura.
Amigo desculpa mais sou vizinho ninho
ISAAC ARAUJO raciocínio é conhecido na EUROPA e seria conhecido no mundo a venda de camisa seria estúpida a projeção é de 2 milhões de camisas no mundo em euros seria. Uma arrecadação de 290 milhões de reais mês
Estrutura fraca, estádio com 5 mil vagas, média de 2.400 torcedores res, acho que não conseguiria alcançar nem a Chapecoense