Gabigol em treino na Inter de Milão em 2016: atacante não teve sucesso no futebol europeu
Imagem: Reprodução/Twitter

O atacante Gabigol falou sobre sua passagem pelo futebol europeu em entrevista ao podcast Podpah e criticou a postura da Inter de Milão, time que o contratou do Santos em 2016 por quase 30 milhões de euros. Segundo ele, o clube italiano não lhe deu oportunidades e ainda dificultava sua saída para outras equipes.



"Foi uma parada muito louca, porque eu estava no Santos, supertranquilo, não queria sair na época. E aí chegou a Inter de Milão e fez uma proposta super boa pra mim, e decidi ir. Eu era muito novo, fui morar em Milão, nova cultura, aprendi bastante, gosto muito de lá. Mas lá dentro da Inter tinha dois grupos, o dos chineses [investidores do clube] e o dos italianos, e o chinês me levou. Não sei se os italianos não me queriam", disse.

Depois de um ano sem sucesso na Inter de Milão, Gabigol passou seis meses emprestado ao Benfica, onde também não conseguiu jogar muito. Ele disse que já esperava essa situação porque, no time português, havia jogadores consagrados em sua posição.

"Eu fui para o Benfica porque eu não queria ficar na Inter. Eu queria voltar para o Brasil, mas a Inter sempre foi um pé no saco comigo. Eu não jogava, e eles não me deixavam ir embora. Eu pensava: 'tenho 18 anos, preciso jogar'. Por isso, quis ir para o Benfica. Qualquer lugar menos a Inter. Mas ali era outra parada, tinha jogadores supercampeões jogando, o Jonas, caras que eram ídolos. Foi onde aprendi mais. E tomei a decisão de voltar para o Brasil de novo. A Inter ficava me segurando, e eu lá, louco pra jogar", afirmou o atacante.



"Óbvio que não vou colocar tudo neles, também tem minha parte [de culpa por não jogar], mas, por incrível que pareça, na Inter e no Benfica, eu estava me sentindo super bem nos treinos, mas não conseguia jogar. Tanto que se colocar no YouTube os jogos que joguei, que foram poucos, eu sempre fui bem. Mas não tinha sequência, às vezes, eu jogava bem, achava que ia jogar no próximo, ficava sem entrar três ou quatro jogos. Aí fazia um gol, depois jogava cinco minutos, depois seis jogos sem entrar. Pensei: 'c..., tava de boa lá em Santos'", contou.

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