Após o Fluminense solicitar a abertura de um inquérito ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD), o Flamengo entrou em cena no caso que apura ato de racismo dirigido a Gabigol.
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O Rubro-negro encaminhou petição com laudo pericial elaborado, no dia 9 de fevereiro, por perito Ricardo Molina de Figueiredo. Foi ainda anexado vídeo com conteúdo que alega ser prova da suposta ofensa racial dirigida ao atleta.
O TJD-RJ já havia aceitado o pedido do Fluminense e o órgão já instaurou uma investigação para apurar os fatos com rigor. Imagens das cãmeras do Nilton Santos foram solicitadas para ajudar na identificação dos possíveis envolvidos.
Após o duelo, o camisa 9 rubro-negro divulgou em uma rede social um vídeo em que aponta ter sido chamado de "macaco" ao deixar o gramado. Em outra publicação, feita posteriormente, questionou a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj): 'até quando isso vai acontecer sem punição?'.
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Diante das alegações contidas na peça apresentada a esta presidência, determino a instauração de inquérito, na forma do artigo 81 do CBJD, para apurar os fatos narrados pelo denunciante; diga-se, de louvável iniciativa", escreve Renata Mansur, presidente do TJD, em um trecho da decisão.
Nesta semana, André Valentim, procurador do TJD-RJ, em entrevista ao UOL Esporte, apontou que o material disponível ainda era inconclusivo e que aguardaria novas provas que ajudassem a identificar eventuais envolvidos. O ato racista foi flagrado pela jornalista Isabelle Costa.
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Sem imagem não tem como denunciar. Gritaram "macaco", mas como vou denunciar sem ver de onde veio? Vou esperar para ver se aparece mais alguma informação nova", disse.
Logo após a partida, o Flamengo emitiu uma nota oficial prestando apoio ao artilheiro. A Ferj também se manifestou, e afirmou que "lamenta e repudia as ofensas dirigidas ao atleta Gabriel Barbosa, do Flamengo", e lembrou que a "competência para avaliar o caso é do TJD.
Ainda na noite do clássico, o Fluminense emitiu um comunicado afirmou que "está apurando o episódio". O Tricolor, por outro lado, ressalta que "o próprio autor da divulgação do vídeo diz que teve a impressão, sem certeza, de ter ouvido as supostas ofensas e, neste sentido, o Fluminense informa que está buscando as imagens do estádio a fim de auxiliar na apuração da existência ou não do fato e na identificação de eventual autoria". Por fim, o clube das Laranjeiras reiterou "que considera intolerável qualquer tipo de preconceito".
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