A bomba de Lucas Cândido alcançou a velocidade de 113 km/h e garantiu a vitória por 1 a 0 do Atlético-MG sobre o Flamengo, no domingo, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o tetracampeão brasileiro pelo Rubro-Negro e comentarista Júnior, os jogadores estão aprendendo a aproveitar ao máximo as características da bola da competição. Segundo ele, mais gols fora da área têm sido anotados (assista ao vídeo).

- A bola ajuda. Os caras conseguiram pegar o jeito de bater nessa bola. Se pega no peito do pé, na veia, vai em zigue-zague. O chute do Lucas foi impressionante. A bola estava embaixo dele. Quando o Felipe pensou em ir ela já tinha entrado. Só não acho legal a cor - disse o Maestro, referindo-se ao tom laranja da redonda.

Grande craque da conquista do Brasileiro de 1992 pelo Flamengo, Júnior disse que a adaptação à bola daquele campeonato foi vital para seu desempenho.

- Lembro que, em 1992, tinha uma bola nova, branca e preta. No início, era seca. Depois, quando se pega o jeito, você adora. É o que está acontecendo. Não sai tão forte, mas vai variando. Isso para o goleiro é terrível.

A bola usada no Brasileirão pesa aproximadamente 450g e é costurada à mão. Segundo o fabricante, possuiu microranhuras que melhoram a aerodinâmica e a precisão. O material segue padrão estabelecido pela Fifa.