Dos últimos 10 duelos entre Botafogo e Flamengo, sete terminaram empatados. Nesta quarta-feira, os dois times se enfrentam pelas quartas de final da Copa do Brasil e, se o resultado mais frequente entre os dois times ultimamente se repetir, a vaga será decidida nos pênaltis, uma vez que o jogo de ida, em setembro, acabou com o placar de 1 a 1. Uma nova igualdade nesta quarta colocará os goleiros Felipe e Jefferson nos holofotes.

Desde que chegou ao Flamengo, em 2011, Felipe defendeu oito de 24 cobranças dos adversários, o que lhe dá um aproveitamento de 33%. No mesmo período, Jefferson impediu o gol em 10 dos 44 pênaltis contra o Botafogo. Aproveitamento de 22%.

Considerados especialistas nas cobranças de pênaltis, os dois têm estilos diferentes. Felipe gosta de tentar adivinhar onde o adversário vai cobrar.

- Você tem que ter sorte pra acertar o canto e ter força para chegar na bola – disse o goleiro rubro-negro.

Já o camisa 1 de General Severiano espera até o último instante para pular.

- Acho que, se você agir, ele pode mudar o canto. Espero a decisão primeiro dele para depois reagir.

Na única vez em que se enfrentaram em decisões por pênaltis, Felipe levou a melhor. O goleiro do Flamengo pegou duas cobranças contra o Botafogo e classificou o seu time para a final da Taça Guanabara de 2011.

- Foi importante por ter sido minha primeira decisão contra o Botafogo. Além disso, eu consegui defender dois pênaltis.
Contra o Flamengo, Jefferson também tem uma história especial. Em 2010, ele defendeu um pênalti do atacante Adriano, no jogo que garantiu o título estadual para o time de General Severiano.

- Para mim, ali foi um divisor de águas. Principalmente pegando pênalti do Adriano, um dos melhores jogadores do mundo e do jeito que foi, em uma final. Minha carreira foi outra depois de lá.