Jogadores brasileiros do Shakhtar e do Dínamo cruzam a fronteira e deixam a Ucrânia
Imagem: twitter.com/tariqpanja/
A autorização da Fifa para suspender contratos de estrangeiros que atuam na Ucrânia e na Rússia deverá gerar mais movimentação no mercado da bola na Europa, na visão de empresários e pessoas ouvidas pelo Blog. A decisão da Fifa foi tomada em conjunto com a Uefa.
A impressão é de que as transferências deverão ocorrer por empréstimo dentro do próprio continente, para clubes nos quais o nível de competitividade é parecido e capazes de bancar os salários desses atletas. A recomendação inicial de alguns dos agentes aos jogadores, inclusive, é justamente de permanecer na Europa.
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Há, no entanto, a percepção de que haverá casos de brasileiros que queiram retornar ao futebol do país. O Internacional, por exemplo, negocia de forma avançada a contratação por empréstimo de Wanderson, do Krasnodar, da Rússia, e o São Paulo tem interesse em David Neres, do Shakhtar Donetsk.
O clube da Ucrânia, por sua vez, tem preferência por vender jogadores, embora tenha autorizado de forma informal agentes a buscarem empréstimos dos brasileiros para o Brasil e Estados Unidos, antes da resolução da Fifa.
O Shakhtar tem 13 jogadores de origem brasileira - os laterais Dodô, Ismaily e Vinicius Tobias, os zagueiros Vitão e Marlon Santos, os meias Maycon, Marcos Antônio e Alan Patrick e os atacantes Tetê, Fernando, David Neres, Pedrinho e Júnior Moraes. O Shakhtar antecipou o pagamento dos salários aos jogadores no início da guerra.
Para advogados ouvidos pelo Blog, caso a guerra na Ucrânia dure por exemplo cerca de dois meses é possível que a Fifa dê ganho de causa para atletas que queiram rescindir o contrato.
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