28/10/2013 13:04
Do futsal às piscinas, versátil Gegê ganha destaque no basquete do Fla
Uma das armas do time rubro-negro na primeira partida da final do Carioca, contra Macaé, nesta segunda, armador já fez sucesso com a bola nos pés
Foi no basquete que George Frederico Torres Homem Chaia, o Gegê, escreveu seu nome na história do Flamengo. Mas como muitas crianças brasileiras, o armador rubro-negro passou por outras modalidades antes de descobrir que seu futuro estava diretamente ligado à bola laranja. Por vontade própria, os primeiros passos no esporte foram dados no campinho de terra batida do Tijuca. A habilidade com a bola nos pés logo chamou atenção, ele acabou levado ao futsal do Grajaú Tênis e, posteriormente, do Fluminense, onde fez tanto sucesso que chegou a treinar em Xerém com as categorias de base do futebol de campo. No mesmo período, por influência do pai, na época técnico do pólo aquático tricolor, o campeão do NBB 5 dividia seu tempo entre as quadras e a piscina olímpica das Laranjeiras. Mas a pegada debaixo d´água era muito forte, e Gegê admite que não aguentou o tranco. Até que o avô Ivan Torres, ex-jogador de basquete de Mackenzie, Botafogo e América entre os anos 50 e 60, puxou a sardinha para seu lado e sugeriu que o neto tentasse o sucesso em outro tipo de superfície. E o que parecia uma brincadeira de criança virou profissão.
- Segui o conselho do meu avô, fiz um treino no Tijuca e acabei gostando do basquete. Mas eu era bom mesmo com a bola nos pés e se recebesse uma proposta largaria tudo para jogar futebol. Nem queria muito, não, já estaria satisfeito em jogar com segundo volante. Iria brincar. Mas como a Copa do Mundo está muito perto, meu foco agora é disputar os jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro (risos) - brincou o armador do Flamengo, que nesta segunda-feira enfrenta o Macaé, às 19h, na cidade do Norte-Fluminense, pela primeira partida das finais do Campeonato Carioca.
Como Xerém era longe e dificultava os estudos, o sonho de brilhar nos gramados acabou arquivado para sempre. O jeito foi seguir mesmo os conselhos do avô e levar o basquete a sério. O caminho era longo, mas a tradição esportiva da família Chaia serviu como um estímulo e tanto para Gegê.
Com o mesmo nome do filho, George brilhou com as toucas de Tijuca, Botafogo, Fluminense e Flamengo, e disputou nada menos que cinco campeonatos mundiais de pólo aquático em 18 anos de serviços prestados à seleção brasileira.
- Só não disputei as Olimpíadas porque o Brasil não conquistou a vaga no período que defendi a seleção - explicou o pai coruja, que atualmente é o treinador do time de pólo aquático rubro-negro e deposita todas suas fichas em Gegê e na filha Mariana, bicampeã brasileira sub-19 de vôlei de praia e três anos mais nova que o irmão.
- Os dois nasceram habilidosos, mas explorei muito o lado competitivo deles e acho que isso fortaleceu muito a personalidade dos dois.
Pelo visto a tática paterna deu resultado. Além da disputa sadia com a irmã caçula, Gegê usou o estímulo do pai para desenvolver uma personalidade muito forte. Desde sua passagem de quase três anos pelo basquete espanhol, quando defendeu o Torrejón, de Madri, na Espanha, até sua volta ao Brasil, em 2011, para defender seu clube de coração.
O título da primeira Liga de Desenvolvimento (LDB) com a camisa do Flamengo confirmou que o armador tinha tomado a melhor decisão. Mas, na temporada seguinte, sem espaço no time adulto rubro-negro, Gegê trocou a Gávea pelo clube vizinho à sua casa e disputou seu primeiro NBB.
827 visitas - Fonte: Globo Esporte
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