Crédito: Divulgação/Flickr/Flamengo
No comando do Flamengo desde fevereiro deste ano, o técnico português Paulo Sousa acumula 25 escalações e um dado curioso: entre um jogo e outro, o treinador jamais repetiu a relação de 11 jogadores.
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A única vez em que o plantel inicial se repetiu, mas com um intervalo de uma partida, foi contra o Vasco, na semifinal do Campeonato Carioca, quando Sousa usou o mesmo time que começou a partida contra o próprio cruz-maltino, dez dias antes. Entre os dois duelos, a equipe enfrentou o Bangu.
A quantidade de jogadores afastados por lesões colabora para a mudança de peças de Paulo Sousa. Além do goleiro Santos, outro arqueiro lesionado é Diego Alves; na defesa, são Filipe Luís, Fabrício Bruno e Gustavo Henrique; no meio, Matheus França; e, no ataque, Vitinho.
O retorno das lesões também mexeu com a escalação. Um exemplo é o último jogo, em que Rodrigo Caio voltou após cinco meses de tratamento.
Após a passagem vitoriosa do conterrâneo Jorge Jesus — em que conquistou o Brasileirão, a Libertadores, a Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e o Cariocão — antes da chegada de Paulo Sousa ao Flamengo, o rubro-negro viu passarem pela Gávea o espanhol Domènec Torrent, Rogério Ceni e Renato Gaúcho.
Paulo Sousa, sem repetir escalações, amargou a vice-colocação no Carioca, contra o Fluminense, e na Supercopa, diante do Atlético-MG. No Brasileirão, é o pior começo do clube na competição em sete anos — com apenas uma vitória em cinco rodadas, na 14ª colocação —, além de não ter sobrado contra o Altos-PI na Copa do Brasil. Contra o time da Série C, o Flamengo precisou virar o placar no jogo de ida (após um gol de bicicleta do time piauiense) e, na volta, atuou com pouca criatividade, mas o suficiente para se classificar às oitavas de final.
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