Rodrigo Caio em Flamengo x Altos – Foto: Gilvan de Souza
Protagonista do Flamengo na noite de quarta-feira, quando o time eliminou o Altos da Copa do Brasil com vitória protocolar por 2 a 0, Rodrigo Caio seguiu como centro das atenções nesta quinta. Em entrevista à FLA TV+, além de repetir várias frases de impacto ditas na zona mista do Raulino de Oliveira (clique aqui e relembre), o camisa 3 se disse tocado por uma visita que recebeu de Paulo Sousa ainda em janeiro, momento no qual se recuperava de infecção no joelho direito.
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Quando soube que o Mister ia até o hospital para me dar um abraço, eu nem o conhecia, e ele nem me conhecia, tinha acabado de chegar. Foi lá me dar um abraço e me falar uma palavra: "Força". Para mim, isso teve um significado imenso. Primeiro de você olhar para aquela situação e falar: "Ele se importa comigo. Ele está indo me dar uma palavra de apoio e conta comigo".
- E aí dá um ou dois dias, ele me liga: "E aí, Rodrigo, como você está? Fica firme, saiba que tudo vai dar certo, que Deus está ao seu lado e que a gente está aqui na torcida para que você esteja o quanto antes conosco". Isso, para mim, é uma atitude de um ser humano com coração muito bom. Quando a pessoa está num momento desse, ela está derrubada e precisa de uma mão. E ele me deu a mão nesse momento. E em todos os momentos em que estive no CT ele sempre estava perguntando. Isso não tem preço e, sem dúvidas, ficou muito marcado.
Ao recordar a visita do português, Rodrigo citou mágoa com o uruguaio Diego Aguirre, que, segundo ele, não lhe deu a atenção devida quando sofreu uma lesão no pé esquerdo em 2018, quando defendia o São Paulo. À época, o campeão olímpico era um dos cotados para disputar a Copa do Mundo da Rússia.
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Ficou muito marcado para mim quando ele foi me visitar. Isso aí é uma atitude de um ser humano que pensa no próximo. Já tive várias lesões e já passei por várias questões de treinadores. De treinador (Aguirre) na verdade. Tive uma lesão no pé, fiquei três meses parado, e o treinador não foi uma vez na fisioterapia me dar um abraço ou me perguntar como eu estava. Isso é uma situação difícil porque ali é o momento de maior tristeza do atleta. Você está machucado, e nessa ocasião eu estava brigando por uma vaga na Copa do Mundo. Me machuquei duas semanas antes da convocação final - relembrou.
Treinadores à parte, Rodrigo voltou a tratar da comemoração do primeiro gol rubro-negro, em que Gabigol e outros companheiros pularam em cima dele. Ao ver imagem registrada por Gilvan de Souza, um dos fotógrafos oficiais do Flamengo, o atleta exclamou:
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É uma imagem que mostra a união desse grupo e o carinho. Eu tive isso desde o começo. A gente construiu uma família muito especial aqui. Desde que tive essa lesão, eu tive o apoio incondicional de todos os jogadores. O carinho foi muito importante que eu pudesse voltar a fazer o que eu amo.
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