Agustín Rossi, goleiro do Boca Juniors (Imagem: Divulgação CABJ)

O Boca Juniors vive novo caos na Argentina. Depois da turbulência enfrentada ao ser eliminado da Libertadores da América pelo Corinthians, o clube portenho agora está perto de perder um dos jogadores mais idolatrados pela torcida: o goleiro Agustín Rossi, de 26 anos. Ele já chamou a atenção do Flamengo na busca por um camisa 1.



Vivendo o auge no Boca e sendo ovacionado pela torcida como não era visto desde os tempos de "Pato" Abbondanzieri, ele também entrou em rota de choque com a diretoria.


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O plano do Conselho de Futebol comandado por Juan Román Riquelme era claro: melhorar o atual contrato (que vence em junho de 2023) e renovar o compromisso. O goleiro pode negociar com outra equipe por conta própria a partir de janeiro, se preferir.
Rossi não aceitou os valores propostos, pedindo praticamente o dobro do que o Boca ofereceu.

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Agustín Rossi, goleiro do Boca Juniors, comemora defesa
Imagem: Divulgação CABJ
'Quarto goleiro do Panamá'
Seu representante, Miguel González, chegou a declarar que seu salário era equivalente ao do "quarto goleiro do Panamá" em virtude de seu

câmbio entre o dólar e o peso ser muito antigo e desfavorável ao atleta. Os valores não foram revelados.

Os gritos da torcida pedindo a permanência de Rossi não surtiram efeito, e uma tensa reunião foi levada adiante na sede do Boca ontem (2). O encontro durou apenas cinco minutos, sem avanço nas negociações.

A coluna apurou que o Boca não vai melhorar a oferta, e agora cabe ao goleiro avaliar se aceita o novo compromisso ou busca outro clube. Não está descartada também a possibilidade de Rossi ser separado do elenco enquanto pensa na sequência ou não.



Foi o que o Boca fez, por exemplo, com o atacante Cristian Pavón no ano passado. Hoje ele está no Atlético-MG.

Hoje na reserva de Rossi, o goleiro Javi García, de 35 anos, é homem de confiança de Riquelme e está pronto (tecnicamente inclusive) para ser o titular do arco xeneize.

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