Gabigol comemora a classificação do Flamengo contra o Atlético-MG — Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
O Flamengo foi julgado na manhã desta quarta-feira pelos fatos ocorridos durante o jogo contra o Atlético-MG, no Maracanã, pela Copa do Brasil. O clube foi punido no total em R$ 17 mil, e absolvido do tumulto ocorrido do lado de fora do estádio.
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As multas:
• Arremessos de objetos ao gramado: duas multas de R$5 mil
• Atraso pelos sinalizadores: multa de R$7 mil
• Tumulto do lado de fora: absolvido
O clube foi denunciado por arremesso de objetos no campo, atraso no início da partida por causa da fumaça de sinalizadores, apedrejamento do ônibus do Galo e invasão de torcedores ao estádio. As infrações previam penas que vão de multa de até R$ 100 mil, perda de mando de campo ou interdição do estádio.
No julgamento, o Flamengo alegou que a responsabilidade das confusões eram da Polícia, já que aconteceram do lado de fora do estádio (nos casos do apedrejamento e desordem no acesso). Sobre o atraso no início da partida, a defesa alegou que o causador da fumaça foram os jatos de fumaça colocados ao redor do campo, que são da organização, e não dos sinalizadores na torcida.
Severiano Braga, CEO do Maracanã e Gerente de Operações de Estádios do Flamengo foi testemunha e relatou que em frente ao Museu do Índio, onde havia conferência dos ingressos, a barreira policial foi rompida pelos torcedores na confusão. Na confusão, muitas pessoas saíram correndo e forçaram as grades para tentar o acesso. Mesmo os com ingressos ficaram sem saída, prensadas.
Ele alegou que em três anos de administração Flamengo/Fluminense, foi a primeira vez que isso aconteceu, e só em um acesso. No relato, Severiano disse que a forma de contornar o problema foi abrir o portão para “evitar um mal maior”, já que pessoas poderiam ser pisoteadas.
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Quando tem a necessidade de fazer em uma emergência, se abre o portão, as pessoas entram e depois volta ao normal o acesso. Tudo alinhado com a polícia, que é quem contém multidões - disse Severiano Braga.
O advogado do Atlético, Theotonio Chermont, rebateu e disse que não é certo jogar toda a culpa no poder público. E pediu que o Flamengo seja punido com perda de mando de campo.
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A responsabilidade do clube é evidente. Me posiciono aqui contra o depoimento da testemunha, que nada esclareceu. Querer jogar a culpa no poder público não é correto. O clube sabendo que era um jogo da Copa do Brasil, com essa rivalidade histórica, tinha que criar um esquema melhor de segurança. Espero que não se amenize o fato e que não esperem que alguém morra ou fique cego por apedrejamentos.
Advogado do Flamengo, Michel Assef Filho disse que não cabia ao Galo pedir perda de mando de campo.
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Pelo o que o Atlético está falando, parece que o clube encontrou um inferno lá. Inferno foi dentro de campo. Essa rivalidade vem da parte do Atlético-MG, com a sua diretoria e as declarações após a entrevista do Gabigol. A procuradoria não pediu perda do mando pelo apedrejamento, pediu pelo atraso feito pela fumaça dos supostos sinalizadores. Não cabe a parte interessada pedir perda do mando por outra coisa.
Na próxima terça-feira o Flamengo volta ao STJD. Gabigol e Arrascaeta foram denunciados por ações no jogo contra o Athletico, pela Copa do Brasil, e serão julgados.
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Ta de sacanagem ??